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Imagine Harry Styles | Future Teacher (Pedido/Parte 6)



Pedido por: Ana Paula
Parte I  | Parte II | Parte III | Parte IV | Parte V (Final)


— Pare de chorar, meu amor… Vai ficar tudo bem.

Harry falou baixo e calmo encarando os olhos assustados da mulher limpando em seguida as lágrimas em seu rosto com o polegar enquanto a outra mão manteve o cano do revólver apertado contra a testa da mulher, agora ele está sentado sobre os quadris dela, a mantendo imobilizada sobre a cama.

— Por favor… — engasgando com o choro desesperado, (seu nome) suplicou vendo nos olhos do garoto que ele está completamente insano.

— Está tudo bem, confie em mim. — ele sorriu — Eu te amo e nunca mentiria para você. — o polegar que antes limpava os rastros das lágrimas, agora acaricia a pele úmida do rosto da professora que se manteve em silêncio para não aborrecê-lo — Cala a boca, não me apresse! — completamente confusa (seu nome) arregalou os olhos não sabendo do que o garoto estava falando, ela não ouviu ou disse absolutamente nada para que ele respondesse daquela forma — Eu quero fazer as coisas devagar, quero conversar antes de ter a eternidade ao lado dela.

— Harry? — (seu nome) arriscou chamá-lo, ela estava com medo e completamente confusa sobre o que ele falava.

— Sim, meu amor. — os olhos verdes ainda estavam pregados na mulher, ele não ousa desviá-los.

— Po-por que está fazendo isso? — o corpo de (seu nome) dava leves pulos por causa do soluço causado pelo choro — Se me ama, por que está fazendo isso?

— As pessoas querem te tirar de mim e você deixa que elas façam isso. — ele disse entre os dentes apertando ainda mais o cano da arma contra a testa da professora, mas logo suaviza novamente, assim como sua voz — Eu estou fazendo isso por nós dois, eu vou nos levar para um lugar onde vamos ficar juntos para sempre. Para sempre e sempre. Elas me disseram. — ele sorriu grande com o que disse.

— Elas, Harry? Elas quem? — (seu nome) não podia deixar de perguntar, em sua cabeça, quanto mais enrola mais chances de alguém chegar e impedi-lo. Mas quem iria a sua casa naquele horário? Ela estava completamente perdida.

— As vozes, elas torcem por nós dois. Vamos ficar juntos, elas me garantiram. — o polegar de Harry deslizou até os lábios da mulher os acariciando — Vamos nos amar para sempre.

O coração de (seu nome) bateu ainda mais acelerado - se é que possível - ela sabia que estava prestes a morrer, Harry deixou isso bem claro em todas as suas palavras, ele mataria os dois por causa de sua loucura e ninguém sabia o que estava acontecendo para talvez pensar em intervir. Maldita hora que escondeu toda a verdade, tudo que ela desejava no momento era ter contado para todos o que vinha passando com a perseguição do garoto, quem sabe assim ele teria ajuda médica evitando um fim trágico nessa história. Arrependeu-se também de ter saído de casa, de sua verdadeira casa, preferia ficar sem emprego e morar na rua do que passar por tudo que passou ao chegar à Inglaterra.

A imagem de seus pais passou em sua mente a fazendo chorar ainda mais, nunca mais os veria e podia imaginar como ficariam quando recebessem a notícia de sua morte. Pensou nos amigos e nos alunos, pensou em tudo que fez de errado na vida, mas não conseguiu encontrar nada que pudesse a resultar uma morte tão trágica e prematura, ela sempre buscou ser boa com as pessoas.

— Apenas pare de chorar, meu amor. — a voz de Harry ainda era calma e isso era o mais assustador.

— Eu estou chorando de alegria, ficar com você para sempre é o que eu mais quero. — ela fingiu um sorriso tentando seguir uma ideia repentina que passou por sua mente. Ela não tinha nada a perder — Eu fui uma tola todo esse tempo, mas eu sempre te amei… Só não sabia como te dizer. — uma das mãos trêmulas de (seu nome) foi de encontro ao rosto de Harry.

— Elas nunca me deixaram esquecer… Sempre sussurram que você me ama. — mais uma vez Harry sorriu ao mencionar as vozes.

— Elas sempre estiveram certas, eu estou pronta para ir com você. — Harry deslizou o dedo para o gatilho quando a ouviu — NÃO! Não ainda! — (seu nome) se apavorou, seu peito subindo e descendo por causa da respiração descompassada — Podemos nos curtir antes de ir, não fizemos sexo ainda.

— Você sempre tem as melhores ideias. — Harry sorriu de lado — Eu vou adorar te ver montada em mim enquanto aponto essa arma na sua cara.

— Eu estava pensando em uma coisa mais lenta, não só sexo… Eu quero fazer amor com você, Harry. Quero ter seu corpo suado sobre o meu enquanto você aperta minha cintura e puxa de leve o meu cabelo. — (seu nome) sussurrou com a boca próxima a do garoto.

— Porra, eu te amo tanto! — Harry deixou a pistola sobre a mesinha ao lado da cama e segurou a barra da camisa para arrancá-la de seu próprio corpo.

Nesse momento o coração de (seu nome) parecia estar pulsando em seus ouvidos, a adrenalina queimou em suas veias e sem demora ela agarrou a arma a lançando no canto do quarto e jogou o corpo de Harry para fora da cama. Com uma pressa que nem ela sabia que tinha, levantou-se rapidamente e correu para fora do quarto ouvindo Harry gritar um xingamento.

A porta da sala estava trancada e a chave não estava em lugar nenhum da sala, os passos de Harry no quarto eram altos como se ele estivesse correndo e o desespero estava de novo presente, não é como se em algum momento ele tivesse ido embora.

— SOCORRO! PELO AMOR DE DEUS, SOCORRO! — esmurrando a porta (seu nome) rezava em pensamento para que alguém conseguisse escutá-la.

— EU VOU PEGAR VOCÊ, VADIA! — Harry gritou no andar de cima e em seguida (seu nome) pôde ouvir um “achei" não muito alto.

Os passos de Harry se fizeram presentes no corredor e (seu nome) sabia que logo ele estaria na sala. Olhando de um lado para o outro ela correu para trás do sofá e se encolheu abraçando as próprias pernas tentando controlar o choro para não chamar atenção.

— Onde está você, meu amor? Temos que sair daqui… Bem-vinda ao show final. — Harry dizia enquanto estava procurando algum sinal da mulher na sala — Não é hora de brincar de esconde-esconde. Eu te amo e você tem que vir comigo. — a frase final saiu de forma mais raivosa.

(Seu nome) cobria a boca com a mão tentando evitar que algum soluço escapasse e denunciasse sua localização, sua respiração estava descompassada e seus olhos arregalados olhando para os lados com medo de Harry aparecer a qualquer momento.

— Meu amor, eu esto-

A voz de Harry foi cortada por um barulho não muito alto e logo depois um baque surdo no chão, o medo era muito, talvez Harry estivesse tentando atraí-la, mas ela tinha que olhar o que havia acontecido. Respirando fundo e implorando a Deus que não a deixasse morrer, (seu nome) se colocou de quatro ainda atrás do sofá e espiou pela lateral vendo agora Harry deitado no chão e Niall com a arma apontada para a cabeça dele.

— Niall? — ela não pôde deixar de ficar surpresa, um taco de basebol estava aos pés de Niall e ele encarava Harry com os olhos marejados e furiosos — Não faça isso… — (seu nome) disse baixo, mas não nem ao menos recebeu o olhar do garoto loiro.

— Ele estragou nossas vidas… ELE SÓ NOS FEZ MAL! — (seu nome) se assustou com o grito do garoto, surpresa por ele se lembrar do que aconteceu.

— Você será igual a ele se fizer isso… Harry está doente, precisa de ajuda. — (seu nome) não pode evitar odiar Harry, mas Niall só se causaria mal matando ele.

— Eu não me importo! Eu quero que ele morra!

Na tentativa de impedir Niall antes que ele puxasse o gatilho da pistola, (seu nome) se levantou do chão e correu em sua direção, mas antes de que fizesse algo o dedo de Niall deslizou e o barulho que ouviram a seguir surpreenderam os dois. A arma não produziu barulho de disparo, ela produziu o barulho que indicava que não havia balas no revólver.

Com a mão no rosto (seu nome) deixou seu corpo cair no chão se encolhendo e chorando alto enquanto Niall deixava a arma cair ao lado do corpo de Harry.

★✧★

(Seu nome) respirou fundo de costas para o avião, ela estava prestes a entrar e fazer o caminho de volta ao lugar que nunca deveria ter saído e isso deixa seu coração leve. Haviam se passado duas semanas desde que Harry fora internado em um clínica diagnosticado com esquizofrenia, os gritos dele ao ser arrastado por policiais de dentro de sua casa ainda a assustava, ele chamava por seu nome com tanto desespero que parecia que estavam o partindo ao meio.

O diretor Grimshaw não a demitiu como pensava, ele entendeu que o acontecido foi fora das dependências da escola e deu o assunto como encerrado, mas depois de tudo (seu nome) não continuaria ali, faria as sessões de terapia com algum psicólogo do Canadá onde estaria novamente na aba de seus pais longe de qualquer perigo. Niall também precisará passar por terapia, todo o acontecimento o causou variações de humor e agressividade, no fim, todos estavam danificado de alguma forma.

A loucura de Harry quase enlouqueceu todos os envolvidos, mas agora as coisas estavam caminhando para o rumo certo. Talvez todos fiquem bem com o tempo.



Essa última parte foi postada há cem anos lá no tumblr e eu esqueci de trazê-la pra cá.
Caso alguém não tenha lido, aí está. :)


Imagine Harry Styles | Future Teacher (Pedido/Parte 5)


Pedido por: Ana Paula


(Seu nome) estava cansada ao extremo, a noite havia sido longa e cansativa, ela decidiu ficar no hospital com Niall porque ele estava em observação e seus pais não poderiam permanecer por muito tempo por causa do trabalho no dia seguinte. O diretor Grimshaw conversou com ela por telefone e a liberou das aulas para que pudesse ser a acompanhante do aluno.
Na hora de explicar o que aconteceu foi uma verdadeira saia justa, (seu nome) não sabia se falava quem havia agredido Niall daquela forma e nem sabia se deveria contar toda a verdade desde o começo, mas o medo de perder o emprego foi maior e ela apenas decidiu esperar Niall acordar para saber a decisão dele, ela o apoiaria totalmente.
A manhã se arrastou do mesmo jeito que a noite, as enfermeiras entravam no quarto de vez em quando para trocar o soro ou apenas para saber o estado do garoto, (seu nome) nem se dava o trabalho de olhar em direção a porta quando a mesma abria e talvez isso tenha sido um erro. Ela não se assustaria tanto se visse Harry entrando, mas como ela não olhou, não muito depois quase pulou da poltrona quando abriu os olhos e ele estava a sua frente.

— O que você está fazendo aqui?! — (seu nome) se colocou de pé com medo do que o adolescente poderia fazer — É melhor sair ou chamarei os médicos.

— Não faça isso... — a voz dele estava calma e soava inocente — Eu não queria ter feito isso com o Niall. — Harry se esforçou para não chamá-lo de tomate — Eu estou tão arrependido, me desculpe.

(Seu nome) começou a se perguntar mentalmente se estava sonhando porque ouvir um demônio se desculpar não é o convencional, mas ela também se forçava a lembrar que Lúcifer foi um anjo antes de se tornar um demônio, Harry poderia estar muito bem mascarado.

— O que te faz vir até aqui? Você não pode chegar perto do Niall, eu não exitarei contar tudo a polícia e aos pais dele se você tentar alguma coisa. — ela jurou ter visto algo como raiva nos olhos esverdeados, mas ele se conteve em suas ações.

— Por que o defende tanto? Qual o seu interesse com esse garoto? — fazendo um esforço sobre humano, Harry conseguiu não aumentar a voz e nem deixar sua raiva transparecer nela.

— Ele é meu aluno, eu defenderia qualquer um deles e você o machucou por minha causa. Tudo foi um mal entendido e mesmo que não fosse você não tem o direito de machucar as pessoas. — (seu nome) se afastou do garoto porque não se sentia confortável estando próxima a ele, na verdade ela não se sente confortável ao tê-lo sobre o mesmo teto.

— Ele queria te roubar de mim, eu não posso permitir que alguém chegue e faça você me odiar. — os olhos verdes do garoto estavam focados na professora como se estivessem diante de uma presa.

— Eu. Não. Pertenço. A. Você. Por favor, pare! — (seu nome) estava cansada de lidar com o garoto.

— Eu amo você, será que não entende? — a voz do garoto se alterou um pouco e ele tentou se aproximar — Eu sou seu e você é minha, meu amor.

— Você é meu aluno, Harry, o que aconteceu foi um erro porque você mentiu para mim e talvez a bebida influenciou em algo também, mas nada daquilo foi real pra mim. — a professora explicou da melhor forma que podia na esperança de fazê-lo cair em juízo — Aquilo deveria ter morrido a partir do momento que pisamos fora daquele bar.

— Como você pode desdenhar do meu amor dessa maneira? — Harry agarrou o pulso da mulher com força, olhando-a nos olhos com os seus verdes repleto de fúria — Foi real e você veio em direção a mim por algum motivo, então obedeça o destino. Você é minha!

Mas uma vez medo definia o estado de (seu nome) no momento porque ela não sabia mais o que esperar do garoto, ele não conseguia compreender a realidade. Parecia até que ele criou um mundo inexistente em sua cabeça onde só acredita no que quer e onde ela o pertence, mas ele tem que voltar urgentemente para a realidade.

Um resmungo pôde ser ouvido pelos dois e os olhos de Harry foram direcionados a cama no mesmo instante soltando o pulso agora vermelho da mulher. (Seu nome) não sabia se agradecia ou se temia a ação do cacheado, ele poderia tentar mais alguma coisa contra o Niall.

— Professora? Harry? — a voz baixa de Niall quase não pôde ser ouvida — O que estão fazendo aqui? Onde é que eu estou? — olhando para os lados, ele colocou a mão sobre a cabeça enrolada com uma faixa branca.

— Você não se lembra o que aconteceu ou onde estava? — (seu nome) perguntou se aproximando e Niall negou lentamente com a cabeça.

— Uma pessoa tentou te roubar e por algum motivo acertou a sua cabeça com um pedaço de madeira. Eu impedi que ele te machucasse mais e (seu nome) chamou uma ambulância. — Harry contou uma versão totalmente falsa se livrando da culpa. (Seu nome) não o desmentiu para não deixar o garoto loiro confuso. 

— Muito obrigado, Harry... Eu nem sei como te agradecer. — Niall sorriu pequeno.

“Apenas fique longe da minha mulher." - o de olhos verdes pensou.

— Agora que sabemos que ele está melhor, podemos ir para casa. — Harry sorriu se voltando para a mulher e qualquer pessoa de fora poderia pensar que eram um casal.

— Você pode ir. — (seu nome) respondeu com indiferença — Você quer que eu chame o médico, Niall? Sente alguma dor? — o loiro negou sendo completamente fuzilado por esmeraldas verdes e furiosas.

Harry permaneceu ali como um fiel cão de guarda até que (seu nome) foi embora, ele não a deixaria sozinha com o tomate nem por um segundo, toda aquela inocência de garoto bondoso era apenas uma faça e ele sabia perfeitamente disso. Niall poderia enganar a todos, menos a ele.

Um mês depois

Niall se recuperou bem, na semana seguinte do ocorrido ele já estava na escola sem nenhuma sequela, ele só não podia frequentar as aulas de educação física. (Seu nome) manteve a maior distância do garoto - e ele parecia fazer o mesmo, mesmo sem a memória do dia do incidente - ela não queria indiretamente causar mais nenhum estrago mesmo sabendo que não pode se submeter a viver com medo de um garoto de 17 anos, mas é melhor prevenir do que remediar. 
(Seu nome) também havia adotado um novo método, toda a vez que Harry se aproximava com o papo estranho deles terem que ficar juntos e serem um do outro, ela fazia questão de lembrá-lo que nada foi real e nada do que ele pensa é verdade deixando assim o garoto com raiva todas as vezes que repetia essas mesmas palavras, mas ela ainda tem esperança de que ele algum dia vai entender.
Voltando para casa depois de um dia de aula maravilhoso sem Harry, ela se jogou sobre o sofá colocando o braço sobre os olhos tranquila por não ter tido que aturar o garoto a perseguindo pela escola. Levantando-se apenas minutos depois, ela se direcionou para o banheiro para tomar banho e depois se jogou na cama não se preocupando em comer quando ela ainda não estava com fome. Sem ao menos perceber gradativamente foi tomada pelo sono.
(Seu nome) despertou ao sentir uma respiração quente em seu pescoço, uma hora depois de ter dormido. Assustada, ela jogou seu corpo para longe quase caindo da cama podendo ouvir a voz tão conhecida. 

— Acho que te assustei, meu amor. — Harry riu baixo olhando o rosto da mulher com adoração e causando ainda mais medo do que só sua presença em si.

— Como entrou aqui? O que está fazendo aqui? — as frases saíram quase gritadas por (seu nome), seu coração estava a mil.

— Por que está fazendo essa pergunta, amor? Eu estou onde sempre deveria estar, não faça perguntas bobas. — ele riu mais uma vez tentando segurar sua mão — Não! Não ouse se levantar. — ele disse quando (seu nome) se sentou — Você não quer deixar o seu namorado bravo, não é?!

— VOCÊ NÃO É O MEU NAMORADO, HARRY, PARA COM ESSA PARANÓIA, PELO AMOR DE DEUS! — havia definitivamente passado de todos os limites, invadir sua casa foi algo muito grave, tudo que já fez foi muito grave, alguém só deveria dar um fim a tudo.

— NÃO GRITE COMIGO! NÃO ME NEGUE! E PRINCIPALMENTE NÃO MINTA PARA MIM! — Harry pegou uma pistola que estava sobre a mesinha e (seu nome) não sabia de onde havia saído aquilo — VOCÊ ME AMA, PARA DE NEGAR! VOCÊ ME AMA!

Harry balançou a arma na frente do rosto da mulher a deixando apavorada quando o cano gelado foi pressionado em sua testa fazendo um arrepio subir a sua espinha. (Seu nome) tinha certeza se não fizesse tudo que ele mandasse seria o seu fim, nada que viesse de Harry era alguma surpresa, tudo que ela pode fazer é chorar.



Imagine Harry Styles | Infiel (Pedido)



Pedido por: Sabrina Puma


Harry estava em casa, pela primeira vez em uma semana e era hora de eu jogar com todos os meus artifícios para conseguir o que eu quero, quero ele próximo de mim, passando a mão sobre a minha pele, me beijando e voltando a ser meu.
Somos casados há dez anos e temos dois filhos de cinco anos, eles são gemeos e as coisas mais importantes a minha vida e as pessoas que mais ficam comigo. O meu casamento não vai bem, eu não vou mentir e dizer que está tudo bem, as coisas esfriaram de uma forma que eu não sei se haverá como esquentar novamente. Às viagem a trabalho também não ajudam, cada semana Harry vai para um lugar diferente e nem se importa de ligar para perguntar como estamos, talvez ele não tenha tempo nem de comer quando está trabalhando.
Eu deixei as crianças com a minha mãe assim que Harry avisou que chegaria em uma hora, eu queria fazer desta noite algo que não tivemos em não sei quantas noites passadas, sexo estava escasso na minha vida e se continuasse assim eu transaria com o carteiro na porta de casa na próxima vez que ele viesse fazer entrega.
A porta do banheiro abriu e eu estava preparada, como eu havia pensado há alguns dias. Eu estava nua sobre a cama forrada com lençóis vermelhos apenas esperando que Harry saísse do banheiro para me foder como eu há tempos desejava, mas a única coisa que aconteceu foi ele caminhar até o guarda roupa, pegando um de seus ternos.

— Você vai sair? — perguntei completamente desanimada.

— Eu tenho uma reunião importante. — ele falou se vestindo sem sequer me olhar.

— Mas você acabou de chegar...

— Eu vim pegar o meu terno e tomar um banho. — ele estava dando o nó em sua gravata, até isso ele aprendeu fazer para não precisar mais de mim.

— Eu tinha pensado que ficaríamos juntos hoje... — me enrolo no lençol, ele nem se quer me olhou então não faz diferença estar nua ou não.

— Sinto muito, eu tenho um compromisso. — será que sente mesmo?

— Quando você volta? — perguntei baixo olhando para as minhas mãos sobre meu colo.

— Eu não tenho horário para voltar, não precisa me esperar acordada. Descanse. — ele beijou minha testa rapidamente caminhando para fora quando já havia acabado de se vestir.

"Você acha normal seu marido passar mais tempo viajando do que em casa? Você acha que ele está igual o que era antes? Obra os olhos, alguma vagabunda está te passando a perna."

A voz de Perrie ecoou em minha cabeça no momento em que a porta do quarto se fechou, eu não sirvo de nada para o Harry, não mais e conhecendo ele como eu conheço, ele não aguentaria muito tempo sem sexo.
Respirando fundo eu me levantei me vestindo rapidamente e corri para fora de casa entrando no meu carro, eu teria que ser rápida se não quisesse perder o Harry de vista. Dirigi em uma distância considerável segura para que ele não reconheça o carro e parei um pouco afastada assim que ele estacionou o carro de um lado da calçada e atravessou a rua entrando em um prédio grande e luxuoso, um hotel.
Quando ele entrou e eu o perdi de vista, saindo do carro caminhei até a recepcionista atrás do balcão no hall. Eu precisava saber com que frequência Harry vinha aqui e se era acompanhado.

— Boa noite... Você pode me informar em que quarto está o homem que acabou de entrar? O nome dele é Harry Styles.

— Desculpe, senhora... Eu não sou autorizada a dar informações sobre os hóspedes.

— Mas é caso de vida ou morte.

— Quer que eu interfone? — ela pegou o telefone.

— Não! — eu disse um pouco alto demais — Tudo bem, obrigada.

Mordi meu lábio para não gritar de raiva e fiquei olhando o elevador pensando se o procuro de quarto em quarto, mas eu não quero que ele saiba que eu estou aqui, então essa não é uma boa opção. Caminhei de volta até a porta e antes de sair pude ver o homem que entrega as malas nos quartos, talvez ele possa me ajudar.

— Ei! — o chamei e fui até onde ele estava — Eu gostaria de uma informação.

— Claro. — ele sorriu simpático.

— É sobre um hóspede. Harry Styles. — perguntei e ele pareceu desconfortável.

— Eu não posso dizer, senhora...

— Nem se for bem recompensado? — tirei um bolo de dinheiro da bolsa e ele mordeu o lábio.

— Tudo bem. Ele não é hóspede, é acompanhante. — ele levou a mão para pegar o dinheiro e eu afastei a minha.

— Isso não vale tudo isso aqui. — balancei o dinheiro em sua frente.

— Ele está com a senhorita Kendall Jenner, eles sempre jantam juntos no restaurante, ele passa a noite aqui e eles até se pegam algumas vezes na piscina. Agora me dá! — ele pegou o dinheiro rapidamente da minha mão e saiu andando para longe me deixando completamente paralisada.

Perrie estava certa, eu só achei que não doeria tanto quando comprovasse a teoria dela, eu não imaginei que Harry poderia ter feito isso comigo depois de termos construído uma família juntos. Eu apenas não queria acreditar que dez anos da minha vida foi completamente sem sentido depois de ter descoberto uma traição.
Caminhando de forma automática até o carro, eu debrucei minha cabeça sobre o volante chorando alto onde ninguém poderia me vê, aí eu pude gritar, socar e chorar a vontade sem ninguém olhar para mim com pena.
As horas foram passando e eu continuei dentro do carro estacionado no mesmo lugar, eu só vou sair daqui depois que Harry sair e assim que eu o vi atravessando a porta do hotel, liguei o carro esperando ele caminhar até o outro lado da rua. Esse foi o momento perfeito para pisar fundo no acelerador fazendo o carro ir em direção a ele que estava no meio da rua.
O cantar dos pneus o deixou alerta e ele olhou em direção do carro e antes de ser atingido em cheio, ele pulou para o canto da rua se salvando da tentativa de atropelamento.

Narrador On

Harry conhecia a placa e agora sabia que (seu nome) havia descoberto a traição.

[...]

— VOCÊ FICOU LOUCA?! O QUE FARIA SE TIVESSE PASSADO POR CIMA DE MIM? — Harry entrou em casa gritando com a mulher que estava sentada no sofá com as mãos tapando o rosto e com os ombros balançando em um claro sinal de que ela estava chorando.

— EU DARIA RÉ PARA GARANTIR QUE VOCÊ ESTAVA MORTO! — (seu nome) gritou em resposta — EU TE ODEIO, HARRY STYLES! EU TE ODEIO!

— VOCÊ SÓ PENSA EM VOCÊ! COMO AS CRIANÇAS FICARIAM COM UM PAI MORTO E UMA MÃE PRESA? — ele atravessou a sala ficando de frente para ela.

— NÃO FINJA QUE SE IMPORTA! — (seu nome) se coloca de pé apontando o dedo na cara do marido — HÁ MUITO VOCÊ ESTÁ SE FODENDO PARA NÓS, VOCÊ SÓ QUER SABER DE FICAR COM AQUELA VAGABUNDA ORDINÁRIA E NÃO TEM MAIS TEMPO PARA OS SEUS FILHOS. VOCÊ JOGOU A NOSSA FAMÍLIA NA MERDA. VOCÊ É A PIOR PESSOA QUE EU TIVE O DESPRAZER DE CONHECER! EU ESTOU TE ODIANDO TANTO QUE QUERO CRAVAR UMA FACA NO SEU PEITO! — ela deu um soco no peito do marido e ele segurou seus pulsos a impedindo de continuar.

— VOCÊ É UMA DESCONTROLADA, UMA LOUCA DESEQUILIBRADA. — ele a jogou sobre o sofá — A MELHOR COISA QUE EU FAÇO SERÁ IR EMBORA. — Harry subiu as escadas rapidamente deixando (seu nome) chorando compulsivamente jogada no sofá.

— VÁ! TRAIDOR DE MERDA! — (seu nome) gritou em meio ao choro e se encolheu no sofá.

Não demorou para que Harry descesse as escadas puxando duas malas grandes e parasse na sala olhando o corpo da mulher de costas para ele, não se orgulhava de causar toda aquela dor na mulher que passou tantos anos ao seu lado, mas ele não a ama mais e talvez tivesse que ter dito antes de tornar a ferida maior e mais dolorosa. Agora estava feito, ele não poderia voltar no tempo.

— Meus advogados entraram em contato para que você assine a papelada do divórcio. Saiba que eu não vou deixar nada faltar para vocês. — ele tentou amenizar as coisas.

— Vá se foder, desgraçado!

Ok.

Talvez as coisas nunca mais voltassem a ser amigáveis, ele sentia muito por isso, perdeu uma grande amiga. Sem dizer mais nada, ele saiu de casa puxando a mala e deixando apenas metade de uma mulher para trás, ela estava completamente quebrada por dentro.




Desculpa se o imagine ficou um pouco confuso, eu escrevi uma parte em um dia e a outra em outro e acabei embolando primeira e segunda pessoa.
Me pediram um final feliz, mas eu quis dá uma mudada porque não via um final feliz para eles, mas espero que tenham gostado mesmo assim.

Imagine Niall Horan | Back For You (Pedido)




Pedido por: Cristina Dos Santos Amaral


Eu e Niall estávamos no último ano do colégio e namorávamos há dois anos, sempre fomos os nerds da escola, mas ao contrário de muitos que sofriam bullying nós nunca fomos agredidos por ninguém, e sempre ficávamos na nossa. Posso dizer que nunca brigávamos só quando defendíamos algumas ideias que divergiam em alguma matéria da escola.
Eram seis da manhã e escuto o despertador no meu ouvido, acordei com um pouco preguiça e levantei, senti o tapete macio nos meus pés o que me deu mais vontade de ficar ali no meu cantinho, mas tomei coragem e levantei, fiz minhas higienes matinais e coloquei minha roupa. Fiz um coque alto e desci pra tomar café, estranhei o fato de Niall não me mandar mensagem como ele fazia todos os dias, ultimamente ele estava estranho comigo, mas até ontem ele ainda me mandava mensagem, ignorei e fui pra escola.
Assim que cheguei logo vi Niall na entrada com umas roupas diferentes, com jaqueta de couro de um estilo despojado que ele nunca usou na sua vida, conversando com Charlie, o popular, o capitão do time de futebol. Estranhei o acontecimento porque Niall nunca conversou com aquele garoto que era responsável pela humilhação dos que não tinham o padrão ideal de acordo com o cérebro de amendoim que ele tem. Me aproximei para falar com meu namorado.

— Niall? — sorri e ele se vira sério para mim.

— (seu nome)! — Niall segura meu braço e me puxa até um canto.

— Você estava conversando o que com o Charlie? — perguntei inocentemente mesmo sabendo que a resposta é positiva.

— Podemos nos falar depois? Eu passo na sua casa hoje depois da aula. — ele deu um beijo rápido na minha bochecha e saiu com Charlie escola adentro sem esperar uma resposta.

Entrei na sala e Niall não estava no seu lugar costumeiro que ficava ao meu lado e mesmo que meus olhos tenham se fixado nele todo o caminho até minha mesa, sentei no meu lugar sem ao menos receber um olhar em troca. Foi assim o dia inteiro. Durante as aulas ele sequer me olhou, nos intervalos ele se escondia de mim o máximo que conseguia e pareceu funcionar, eu não o vi nem na hora de ir para casa, coisa que fazíamos juntos.
Minutos depois de eu ter entrado em casa, a campainha tocou.

— Oi! — Niall disse me olhando como se fossemos menos que amigos.

— Entra. — lhe dou espaço para ele entrar — Agora pode me falar o que aconteceu?

— Não podemos mais ficar juntos. — ele disse sem rodeios como quem diz que quer comer pizza.

— O que? Qual o motivo disso tudo? — meu olhar que estava fixo no chão tomaram a direção do rosto de Niall em busca de algum sinal de que ele iria rir escandalosamente dizendo que era uma piada.

— Eu mudei (seu nome). Roupas novas, amigos novos, coisas novas, então namorada antiga não cabe na mudança. — ele dispara mais uma vez.

— Tem a ver com o Charlie, né? Ele está obrigando você ou chantageando? — pergunto sentindo que vou chorar a qualquer momento.

— Tem a ver sim, mas ele não me obrigou a nada, eu que decidi terminar. Agora que eu tenho uma turma e vários amigos não posso ficar amarrado a você correndo o risco de ser ancorado na vida anti social que você tem.

— Não acredito que você está dizendo isso... Você costumava fazer parte disso e era muito melhor do que agora. — respiro fundo na tentativa de controlar as lágrimas — Presta atenção Niall, se você acha que aqueles garotos são seus amigos, você está muito enganado, amigos de verdade te aceitam sem que você precise de uma mudança, amigos de verdade não fazem você deixar de uma hora para outra sua namorada por causa de status na escola. Espero que você saiba que tudo isso acaba um dia, o colegial não dura para sempre e ser popular só te deixa sozinho e deprimido. Eu estaria aqui para você independente do que acontecesse, mas se você acha que minha companhia te puxa para um buraco, então espero que esses novos amigos dêem certo, espero que você seja muito feliz com eles. – abaixo meu olhar desviando do seu.

— (Seu nome) você não entende, não podemos ficar juntos com você continuando a ser assim... Eu posso pedir para as garotas te ajudarem a se arrumar, você vai ficar perfeita. — eu não podia acreditar que ele me propôs uma coisa dessa depois do que eu disse.

— Eu não vou mudar até que eu sinta que quero isso, eu achei que você fosse mais do que essas pessoas, Niall... Você deveria saber que independente do que você escolha, eu não mudaria a minha forma de ser e viver por sua causa quando você está sendo injusto comigo. — digo de forma calma — Por favor, você já pode ir agora... Não perca tanto tempo com uma pessoa que não vale a pena. — ele abriu a boca para dizer mais alguma coisa, mas eu apenas apontei para porta e ele pareceu entender porque logo passou por ela. Eu apenas não consigo acreditar que Niall sucumbiu a superficialidade e se tornou uma pessoa que respira e vive falsidade.

Semanas depois...

Completavam algumas semanas que eu e Niall havíamos terminado, e desde então eu percebia o quanto ele não estava feliz com aquele grupinho novo e que ele só fingia estar feliz. Eu estava na sala de aula quando tive a infelicidade de ver Niall entrando de mãos dadas com Amber, ele olhou diretamente para mim e desviou o olhar rapidamente. Eu só desejava correr para o mais longe possível daquele Niall que substituiu o meu Niall, mas eu não daria esse gostinho a essas pessoas.
No final de todas as aulas, como tem sido sido há algumas semanas, eu caminhava para fora em direção a minha casa completamente sozinha. De surpresa, tive meu braço segurado por alguém, o que me causou certo medo.

— Podemos conversar? — a voz de Niall me acalma ao mostrar que não era alguma pessoa com má intenção e logo me viro para olhar para ele, depois de soltar meu braço de sua mão e quebrar a proximidade.

— Eu achei que conversar comigo estava fora da sua agenda de populares...

— Por favor, am... Quero dizer... (Seu nome) — meu coração bateu mais forte ao ter um sinal que o velho e bom Niall estava ali ainda, talvez adormecido, mas ele não tinha sido perdido completamente.

— Você tem poucos minutos antes que algum de seus amigos nos veja juntos.

— Não vamos conversar aqui... Vamos pra outro lugar. – ele segura minha mão e me leva até a lanchonete na frente da escola.

— Você pode falar agora... — eu ainda estava confusa sobre o porquê dele ter me levado justo em um lugar de grande movimento das pessoas que frequentam a escola. Era para ser escondido, não?!

— Me desculpa pelo o que eu fiz... Eu apenas estava tentado a deixar de ser uma pessoa que só você enxergava, para ser uma pessoa respeitada e “aclamada" pelos outros. Eu não queria mais ser o Niall para você e um ninguém para os outros, eu queria me sentir valorizado e ter muitas pessoas a minha volta. — ele suspirou fechando os olhos — Eles apenas me queriam lá porque estavam todos abaixo da média, eu era apenas a solução para que todos não repetissem de ano... Eu sou tão burro que achei que finalmente eles haviam visto algo legal em mim.

— Niall, eu não sei nem o que dizer... – seguro sua mão – Você me magoou muito agindo daquela forma e me dizendo aquelas coisas... Você tem valor para mim como você é e não precisa agir como um idiota para ser aceito. Você sabe que poderia ter se aberto comigo sobre como se sentia, eu poderia ter tentado te ajudar de uma forma que não te deixasse arrasado como você está agora.

— Eu sei, eu tomei a pior decisão da minha vida deixando você que sempre esteve ao meu lado quando eu precisei... Só espero que você possa me perdoar. — ele deu um leve aperto em minha mão.

— Eu te perdoo Niall, mas quero que você saiba que as coisas estão muito recentes e não vamos voltar...

— Você aceita namorar comigo, de novo? — ele perguntou exibindo uma caixinha de veludo nas mãos e dentro dela havia duas alianças. A quem eu quero enganar? Eu amo o Niall.

— Sim meu amor, sim — digo com um enorme sorriso no rosto e ele me puxa para um beijo.

— Eu te amo, (seu nome) o meu erro me fez perceber que você é a garota certa e que não haverá outra.

E aqui estava o meu Niall novamente, perto de mim e nos meus braços, eu sei que ele é o meu Niall não apenas por estar comigo novamente, mas sim por ele não se importar com a forma que eu me pareço ou com que as pessoas vão pensar ao nos ver juntos.




O pedido era com o Harry, mas por um erro que eu cometi acabou sendo com o Niall. Desculpe.
Esse foi um imagine feito pela Lanah do Mullinganar Dreams com um pequeno toque meu. Esperamos que vocês gostem.
Obrigada por ter topado trocar pedidos, Lanah
















(eu estava com muita saudade dessa assinatura ^.^)

Imagine Zayn Malik | Conflito (Pedido)



Pedido por: Ani


— Para onde você vai me levar hoje? — (seu nome) chegou silenciosamente e se debruçou sobre os ombros de Zayn - que estava sentado na cama - beijando seu rosto.

— Eu não acho uma boa ideia, as coisas lá as vezes saem do controle e eu não quero que nada aconteça com você. — Zayn falou e (seu nome) logo notou sobre o que ele falava.

— Você vai me levar a um dos seus rachas. — ela perguntou alegremente e começou a pular pelo quarto.

— Não se alegre muito, eu já estou quase desistindo dessa ideia maluca. — Zayn tentava segurar o riso de ver a garota quase dando piruetas no quarto.

— Eu te pedi há quase um mês, por favor não mude de ideia. — (seu nome) se colocou na frente do namorado e fez um biquinho que acreditava ser irresistível.

— O que eu posso ganhar com isso? — ele ergueu uma sobrancelha a questionando.

— Você pode fazer o que quiser com isso aqui. — (seu nome) gira mostrado a Zayn seu corpo.

— Eu já faço o que eu quero com ele... Então não tem vantagem. — (seu nome) abriu a boca fingindo estar ofendida.

— Já que enjoou do meu corpo, eu vou ali fora dar para um de seus colegas. — ela virou sobre os calcanhares e antes de dar o primeiro passo, já havia sido arremessada sobre a cama.

— Eu nunca vou me enjoar de você, morena... — Zayn sorriu beijando o pescoço de (seu nome) e apertando sua cintura de forma possessiva.

— Posso me vestir então? — (seu nome) jogou o corpo de Zayn ao seu lado da cama e me levantou rapidamente.

— Eu quero saber o que você pretende... Você está muito animada. — Zayn se sentou.

— Não pretendo nada, apenas estou ansiosa para ir no meu primeiro racha. — ela caminhou até o guarda roupa que continha algumas de suas roupas.

— Eu espero que você não esteja pensando que vai participar... Você é doida demais para ter um carro esporte nas mãos.

— Não seja careta... Você apenas está com medo de perder para mim. — ela brincou.

— Você não vai conseguir me convencer a te deixar participar, então pode parar de tentar.

[...]

Eles estavam no local do racha há uma hora e (seu nome) não poderia achar aquilo tudo mais chato, ela pensava que conseguiria convencer Zayn a deixá-la participar ou que pelo menos deixaria ela estar com ele quando ele fosse correr, mas ele não permitiu nenhuma das duas coisas. Na verdade ele nem participou para que ela não fosse e para não deixá-la sozinha.
Nesse dia, mais do que nunca, Zayn estava alerta, colocou todo o seu pessoal para que nada saia de seu controle com (seu nome) por perto, aquele não era lugar para ela e ele não se perdoaria se algo ruim acontecesse com ela bem abaixo de seu nariz. Eles estavam sobre uma torre não muito alta que ele havia mandado construir para que pudesse ver toda a pista que ele também era dono, nenhum policial ousava tentar proibir seus rachas, ele pagava um bom suborno para e eles e alguns também participavam do esquema.
A única pessoa que ainda o atrapalhava era seu rival no crime, ele se achava melhor do que qualquer outro e às vezes aprontava alguma confusão, mas ele atua só por enquanto, não vai demorar muito para Zayn fazê-lo rodar. Pelo menos é isso que Malik tem em seus planos.

— Eles estão aqui! — Harry entrou na torre e só falou a frase e Zayn já sabia do que se tratava — Oi (seu apelido).

— Ei, Harry. — (seu nome) sorriu — Quem está aqui? — ela perguntou se voltando a Zayn.

— Deixe os comandos de sempre com os outros. — Harry não saiu do lugar e Zayn também sabia o que significava, então revirou os olhos — Dê um jeito de tirar seu namorado daqui antes da coisa feder... Está liberado!

Harry saiu e (seu nome) ainda olhava para Zayn como se ele fosse um alienígena, ela não entendeu quase nada do que eles falaram e pareciam ter feito de propósito. Era com se não quisesse que ela soubesse dos acontecimentos futuros.

— Feder? Namorado? — ela perguntou sobre as únicas coisas que conseguiu entender.

— Sim, namorado. Tanta gente no mundo e o idiota foi gostar de uma pessoa que trabalha para o inimigo.

— Ele não está usando o Hazza? — (seu nome) perguntou com preocupação.

— São duas frutinhas amorosas, não sei nem o que estão fazendo da vida ao participar dessas coisas... Participar até a página dois, já que sempre que as coisas emprestam, Harry pega a donzela e foge para um local seguro.

— Não é isso que as pessoas que amam fazem? — (seu nome) perguntou querendo saber a resposta de Zayn.

— É meloso, mas é sim. — Zayn revirou novamente os olhos — E é por isso que eu vou levar a minha donzela para longe daqui. — ele selou os lábios dela e entrelaçou suas mãos caminhando para fora da torre.

As coisas ainda não haviam começado realmente a acontecer, isso é um sinal de que seu pessoal seguiu suas instruções de manter tudo numa boa até que ele e (seu nome) estivesse longe dali. Ao passar pela porta, depois de descer as escadas, Zayn olhou para os lados em busca de algo suspeito, ele sabe que seu inimigo não hesitaria matar sua namorada para fazê-lo sofrer e ele nunca vai permitir isso. Caminhando apressado até onde havia deixado o carro estacionado, Zayn guiava (seu nome) segurando firme em sua mão.

— Malik! — a voz de Jensen soou pelo local e Zayn agiu por instinto ao colocar (seu nome) atrás de seu corpo e pegar sua arma em sua cintura — O que você está fazendo com a minha filha, seu imbecil?

— Sua filha? Eu não estou com sua filha! — Zayn retrucou tendo uma arma apontada para sua cabeça, enquanto ele mesmo apontava a arma em direção a cabeça do adversário.

— Pai? — (seu nome) arregalou os olhos não acreditando no que estava acontecendo.

— Ela está atrás de você. Não brinque comigo, SOLTE ELA AGORA! — o homem gritou a plenos pulmões mostrando toda sua irritação. Ele estava pensando que sua filha havia sido sequestrada.

— Eu vou dar um tiro na sua cara, seu verme! — Zayn destravou a arma.

— Não se eu for mais rápido! — o homem fez o mesmo.

Foi tudo muito rápido, (seu nome) estava tomada pela adrenalina do momento quando correu para frente dos dois mesmo que eles estivessem prontos para atirar. Ela não poderia perder seu pai, o namorado ou os dois.

— NÃO! — ela gritou fazendo os dois abaixarem as armas no mesmo momento, a de Zayn deparou contra o chão e ele não podia acreditar que quase matou sua própria namorada.

— VOCÊ ESTÁ LOUCA, PORRA?! — Zayn gritou olhando a garota furioso.

— Você não pode matar o meu pai e você não pode matar o meu namorado. — ela disse olhando para Zayn e depois se virou olhando para o pai.

— Pai?

— Namorado? — Zayn e Jensen disseram as palavras no mesmo segundo.

— Sim... Eu não sabia que vocês se odiavam, vocês sempre me deixam fora dos seus negócios. — ela explicou.

— Eu já disse que não é coisa para você. — Jensen falou ainda parado no mesmo lugar.

— Eu tenho que concordar com esse merda. — Zayn recebeu o olhar mortal de Jensen e de (seu nome).

— Não fala assim, Zayn, ele é o meu pai.

— Não faz muita diferença para mim. — ela intensificou o olhar — Me desculpa. — ele revirou os olhos — Estou me desculpando com ela e não com você. — Zayn fez questão de deixar claro para o homem se segurando para não xingá-lo.

— Foda-se! — o homem respondeu.

— Vocês não podem ser amigos? — risadas altas ecoaram pelo local — Ok, eu exagerei... Mas você poderiam se odiar menos, pelo menos por mim.

— São muitos anos de ódio acumulado, não vamos esquecer assim e eu nem quero isso. — Zayn falou se mostrando completamente contra.

— Você não pode imaginar o quanto eu quero a sua cabeça em uma bandeja, Malik. — Jensen falou olhando diretamente para o rival.

— Vocês não vão nem tentar? Tudo bem, que amor de merda vocês sentem por mim, prometo que nunca mais irão me ver. — (seu nome) se virou para sair e Zayn segurou seu braço.

— Não faz assim...

— Vocês estão dispostos a unificar o negócio de vocês pelo meu bem? — ela olhou de um para o outro.

— Se ele acertar trabalhar para mim. — Zayn deu de ombros.

— Vá sonhando, garotinho.

— Vocês não vão colaborar, então adeus. — Zayn a puxou novamente quando ela tentou se afastar.

— Podemos nos suportar... — Zayn sugeriu — Sair fora das paradas um do outro, apenas não tentar sabotar nada.

— Isso já é muito, tenha-se como satisfeita. — Jensen guardou a arma de volta em sua cintura.

— Se é o que temos para hoje, ok. — (seu nome) sorriu animada — Abraço em grupo?

— Não fode, (seu nome).

— Olha como fala com a minha filha! — Jensen falou autoritário.

— Tudo bem, pai.

(Seu nome) sabia que eles não ficariam amigos nunca, se suportarem era o máximo que poderiam fazer, mas ela não pôde deixar de se sentir feliz. Pelo menos ela não corria o risco de ter que entrar na frente da arma deles novamente.



O assunto não é muito no meu departamento, mas espero que tenham gostado.
Principalmente a Ani. Esse é seu presente atrasado de aniversário, doce.