– Não vá muito longe, James. – Falei assim que soltei sua
mão quando chegamos ao parquinho
Passaram-se três anos desde que James nasceu e nada poderia
ser melhor do que tê-lo. A cada dia que passa, ele se parece mais com o pai e isso
não é mais problema para mim.
Sempre que saio com James eu vejo Harry nos
olhando de longe, mas ele nunca teve coragem suficiente para se aproximar de nós.
Sentei-me no banquinho que ficava de frente para os
brinquedos e me dava toda a visão do que o James fazia. Agora ele brincava com
uns garotinhos que encontramos sempre por aqui.
James tem cabelos castanhos com cachinhos, olhos verdes e
covinhas exatamente como o pai, ninguém podia negar que ele é filho do Harry.
Às vezes ele me pergunta sobre o pai, mas eu logo dou um jeito de mudar de assunto que ele nem percebe.
Às vezes ele me pergunta sobre o pai, mas eu logo dou um jeito de mudar de assunto que ele nem percebe.
Vi de canto de olho alguém se sentando do meu lado, sem nem
prestar atenção continuei olhando James que descia no escorregador.
- Ele cresceu rápido. – ouvi a voz rouca de Harry, ele era a
pessoa que estava ao meu lado.
– Se para você ele cresceu rápido, imagine para mim que sou a
mãe. – falei sem olhá-lo
– E eu sou o pai dele! – encarei-o com cara de deboche
– Serio? Agora ele tem um pai? – perguntei irônica
– Serio? Agora ele tem um pai? – perguntei irônica
– (seu nome) eu era um moleque, não sabia o que fazer e...
– Resolveu pular fora me deixando sozinha. – o interrompi –
Conheço essa história.
– Eu não pulei fora, eu sempre estive com vocês, só não
perto suficiente para me verem. – neguei com a cabeça
– Você acha que eu não via você escondido nos observando?!
– o encarei – De que isso adianta se você não passou noites acordado ao meu lado
quando o MEU filho estava doente. Quando ele disse sua primeira palavra ou quando
ele deu seus primeiros passos. Observá-lo de longe não ameniza sua rejeição,
nada vai mudar o fato de você não aceitá-lo. – vi seus olhos se encherem de lágrimas
– Eu queria tanto mudar o passado... Eu amadureci e vi
o quanto eu fui idiota por deixá-los ir. – passou as costas da mão para limpar
as lágrimas que escorriam pelo seu rosto
– Você não pode mudar o passado, mesmo se pudesse eu não
esqueceria. – voltei meu olhar para James
– Posso te fazer um pedido? Eu sei que eu não tenho
esse direito, mas... Me deixe conhecê-lo? – ele segurou minha mão entre as suas
– Obrigado! – deu um pequeno sorriso
[...]
Fazem dois meses desde que James sabe que tem um pai,
quando contamos a ele o baixinho quase teve um infarto de alegria, qualquer
coisa que fazia queria que Harry estivesse com ele.
Harry vem buscá-lo todo final de semana, pagá-o no sábado e
o entrega no domingo.
Nos primeiros finais de semana eu senti tanta falta do meu menininho que até pensei em não deixá-lo ir para casa do Harry, mas só de pensar no rostinho triste dele eu deixei que continuasse visitando o pai.
Nos primeiros finais de semana eu senti tanta falta do meu menininho que até pensei em não deixá-lo ir para casa do Harry, mas só de pensar no rostinho triste dele eu deixei que continuasse visitando o pai.
Agora mesmo eles acabaram de chegar de um dos finais de semana
que eles chamam de “diversão para homens”.
Abri a porta e James pulou em meu colo, distribui vários beijos em seu rosto ouvindo sua gargalhada gostosa.
– Achei que você tinha me abandonado. – falei fazendo bico com James ainda em meu colo
Abri a porta e James pulou em meu colo, distribui vários beijos em seu rosto ouvindo sua gargalhada gostosa.
– Achei que você tinha me abandonado. – falei fazendo bico com James ainda em meu colo
– Eu e o papai fomos tomar sorvete. – disse animado
– Antes do jantar? – encarei Harry fingindo estar brava
– Ele que pediu, não tem como resistir a esses olhinhos
pidões. – deu de ombros
– Eu sei bem como ele é... – sorri colocando James no chão e
o mesmo correu para dentro de casa – A propósito, oi Harry!
– Oi (Seu apelido)! – inclinou-se para me beijar, mas
eu virei o rosto.
– Já conversamos sobre isso... Não vamos misturar as
coisas. – dei espaço para que ele entrasse
– Desculpa!
Assim que Harry entrou, fechei a porta e fui até a sala
sentando-me na ponta do sofá e ele em outra.
Quando aceitei que ele poderia ser um pai presente na vida
de James, deixei bem claro que não seriamos mais nada além de pais do mesmo
filho e talvez amigos. Ele conseguiu minha amizade e ainda arisca ser algo a
mais, porém, eu não o darei a chance de quebrar o meu coração outra vez.
Voltei! Uou! (mania da Camila) Espero que tenham gostado da continuação (eu não gostei do final) e eu não quis que eles voltassem a ficar juntos. Vou escrever Girlfriend e logo depois os pedidos das minhas lindas leitoras. Bye!