home imagines contato tumblr sobre

Imagine Zayn Malik | Gravando (Hot)


— Vamos lá... Gravando!
A voz rouca do diretor ecoou no quarto e as não muitas pessoas ficaram em silêncio para que eu e o rapaz fizéssemos o nosso trabalho. O dia está chuvoso e agradeço pelo apartamento alugado ter um aquecedor que mantém o meu corpo aquecido, mesmo que depois de alguns minutos eu não precise mais dele para essa função.
Em passos lentos eu caminhei até o homem sentado em uma poltrona repassando em minha cabeça tudo que eu deveria fazer, temos um roteiro a cumprir e o quanto mais rápido terminar, mais rápido estarei de volta a minha casa.
Eu encaro isso como um trabalho, fazer sexo com vários caras não me deixa muito orgulhosa, mas é o que melhor paga minhas contas no fim do mês. A única coisa ruim nisso tudo é que os caras acham que eu ser uma atriz pornô faz de mim uma prostituta que vai dar para eles apenas ao ouvir cantada barata.
Ao estar de frente para o homem, a qual a única coisa que sei sobre é que se chama Zayn Malik, me curvo para alcançar seus lábios iniciando um beijo quente que transmita desejo. Meus dedos se perdem em meio aos fios de seu cabelo e sua mão aperta minha cintura com mais força do que o necessário me fazendo gemer em seus lábios, o beijo não dura muito por conta de um pedido do diretor. Não muito lento e não muito rápido, apenas agir com naturalidade sem prolongar demais as coisas.
Zayn me puxa para o seu colo me fazendo sentar com uma perna de cada lado e puxa o meu cabelo para trás deixando meu pescoço exposto para receber os beijos e os chupões que ele distribui sobre a pele do mesmo. Com os olhos fechados mexo meus quadris fazendo uma fricção sobre seu membro para deixá-lo excitado.
O fato de fazer vídeos e ter minha cara estampada em sites pornô não me afeta mais, no começo eu fiquei com muito medo e até com vergonha de sair na rua, mas me acostumei com o tempo. Esse é o meu quinto vídeo e o segundo com o Zayn, parece que gostaram de nós dois juntos, então estamos fazendo um tema completamente diferente do primeiro.
Não muito tempo depois de começar a rebolar no colo de Zayn, já posso sentir seu membro dando sinal de vida abaixo de mim, me levanto para que ele enfie as mãos por debaixo do meu vestido e deslize minha calcinha para baixo.
Tudo que eu tenho que fazer ou que quero fazer está em minha mente em ordem para que as coisas não saiam do meu controle, eu gosto de criar uma personagem para cada vídeo, é uma forma que eu me sinto mais segura para fazer tudo sem me retrair.
Sustento meu corpo em uma perna, apoiando o pé da outra no descanso da poltrona de forma que minha vagina ficasse completamente exposta bem na frente do rosto do Zayn. Nossos olhos se encontram e um sorriso de lado se abre em nossos rostos quase que ao mesmo tempo, agarro seu cabelo com uma mão levando seu rosto de encontro a minha intimidade gemendo arrastado ao sentir o contado quente de sua língua em meu sexo. Jogo minha cabeça para trás sentindo Zayn me chupar fortemente fazendo um barulho pornográfico soar em nossos ouvidos e eu quase me esqueço que não estamos sozinhos e gravando um vídeo, com o quão bom é sentir sua barba por fazer roçar em minha pele. Meus dedos se apertam em seus cabelos ao que suas mãos se espalmam em minha bunda me puxando ainda mais contra sua boca, rebolo minimamente e já sabemos que é hora de parar.
Volto a ficar sobre o apoio das minhas duas pernas e Zayn se levanta começando a se despir, aproveito o momento e tiro meu vestido o jogando pelo quarto e logo meus lábios estão se atracando aos de Zayn novamente enquanto ele aperta um de meus seios. Com um gemido separo nossos lábios e desço um caminho de beijo até sua barriga ficando de joelhos a sua frente, o membro completamente duro e grosso bate contra o meu rosto e eu levanto minha cabeça encontrando o olhar faminto de Zayn ansiando por minha boca.
Com um sorriso safado estampado em meu rosto, envolvido minha mão direita no membro do homem começando a movimentá-la lentamente enquanto que com a outra massageio suas bolas. Não demora muito para que eu o tenha em minha boca movimentando minha cabeça para frente e para trás me deliciando com os gemidos roucos que Zayn não consegue evitar, uma de suas mãos se aperta em meu cabelo me fazendo gemer e começa a guiar os movimentos.
Antes de gozar Zayn me coloca de pé e me puxa até a grande janela do apartamento, onde as gotas grossas da chuva batem com força o embaçando. Isso não está no roteiro, ele mudou sem avisar e não me resta alternativas a não ser segui-lo.
Meu corpo, já com uma camada fina de suor, é prensado pelo o Zayn contra a superfície transparente e tenho uma de minhas pernas levantada pela grande mão de homem moreno atrás de mim, sem pensar ou ao menos esboçar uma reação não posso segurar o gemido alto que corta a minha garganta ao senti-lo se enterrar bem fundo em mim de uma vez. Maldito Malik, tenho certeza de que se uma de suas mãos não estivesse me segurando firme pela cintura, eu iria ao chão, minha pernas bambas não aguentaria o meu corpo por tamanho prazer esses bastardo está me proporcionando.
O gemido rouco e másculo de Zayn ao pé do meu ouvido me faz gemer alto e sinto meus seios ainda mais apertados contra o vidro me deixando mais extasiada, se possível. Percebo que não vou durar muito e Zayn não ajuda em nada deslizando a mão que antes apertava minha cintura até o meu clitóris começando uma carícia gostosa sem deixar de empurra-se para dentro de mim com força e rapidez.
Minha desconfiança deixa de ser apenas uma desconfiança quando não consigo me segurar e acabo gozando não muito tempo depois. Zayn desliza para fora de mim e segundos depois sinto seus dedos um pouco melados me penetrar por trás e sei o que ele está prestes a fazer. Dois de seus dedos estimulam meu ânus segundos antes dele posicionar seu membro em minha entrada e empurrá-lo para dentro devagar para que não me machuque e mesmo assim não posso deixar de jogar minha cabeça para trás gemendo esganiçado pela ardência no local.
Zayn mantém seu membro parado dentro de mim para que eu me acostume e alguns minutos depois ele está o tirando lentamente para empurrá-lo em seguida e assim continua até que cinco estocadas depois ele se derrama dentro de mim apertando minha cintura.
Assim que escutamos que as câmeras já estão desligadas, Zayn solta minha perna se afastando e sinto uma ardência na parte de trás fazendo uma leve careta ao caminhar até os roupões pendurados em uma arara perto do banheiro.
O diretor e algumas pessoas da equipe estão elogiando Zayn e eu, mas eu não importo muito com isso enquanto visto meu roupão já pronta para deixar aquele quarto e ir para o que está com minhas coisas quando Zayn segura meu braço.
— Está tudo bem com você? — ele pergunta olhando em meus olhos.
— Claro que está, mas da próxima vez me pergunta o que eu acho antes de meter o pau na minha bunda.
— Me desculpe, eu só agi pelo momento... Eu estava excitado demais para pensar em permissão.
— Não interessa mais... Você já invadiu o único lugar virgem em mim e não podemos voltar atrás.
— Me desculpe mesmo.
Eu apenas assinto e caminho para a suíte ao lado rumando para o banheiro, coloco a banheira para encher em seguida. Eu estaria sendo hipócrita demais dizendo que não gostei, ele não fazer o que estava previsto e escrito em um papel tornou as coisas mais reais, mais verdadeiras. Como se não tivéssemos apenas atuando.


Visitem:




Imagine Niall Horan | I Miss You


Itálico é o pensamento dele


— Eu espero que você possa me ouvir. Eu me lembro claramente o dia que você partiu, estava parcialmente nublado e mesmo com a possibilidade de chuva eu tinha um jogo de golfe com meus amigos marcado para a manhã. Eu acordei bem cedo para tomar café com os caras em uma padaria e deixei você e nossa filha dormindo em nossa cama, a pequena teve um pesadelo e foi dormir com a gente no meio da noite.
Sorri fraco lembrando do quão fofa a Maggie estava com sua carinha irresistível.
— Entrei no carro depois de deixar a bolsa com os tacos de golfe no banco de trás e dei partida para a cafeteria perto do clube, eu me lembro que o Brendan demorou um pouco para chegar e eu fiquei conversando com o Phillip e o Daryl algum tempo sobre golfe e futebol, até que estávamos os quatro indo em direção ao clube rindo das piadas sem graça de Brendan sobre o seu atraso. Naquele dia eu ganhei e passei na cara dos meus amigos o quanto eu era melhor que eles no golfe até que eu ouvi meu celular tocar e sem pressa o atendi ao ver o seu nome na tela.
— Oi, amor? 
— Niall, você pode buscar a Maggie na escola? Eu estou presa no centro. 
— Eu estou com os caras, (seu nome), não tem como você se adiantar ai?  
— Está bem... Eu me viro, tchau. 
— Tchau, eu te amo. 
— Quando eu falei percebi que você já tinha desligado a ligação e eu apenas empurrei o telefone para dentro do bolso me virando para os meus amigos.
— O que acham de uma cerveja? 
— Eles aceitaram tomar uma cerveja e nós fomos para um bar não muito longe beber enquanto conversamos sobre o jogo que tivemos e sobre o Brendan tentar sempre roubar por não ter muita prática. Ficamos rindo e bebendo até que meu celular tocou de novo e eu revirei os olhos pensando ser você, me desculpe por ter isso, e era um número desconhecido.
Sim? 
— Aqui é a diretora Margareth e estou ligando para informar que a Maggie é a última aluna ainda na escola. Temos um horário para fechar e não podemos simplesmente deixá-la do lado de fora. 
— A senhora já telefonou para a minha esposa? Ela disse que iria buscar a Maggie. 
— Liguei sim, senhor. O telefone só dá fora de área. 
— Eu vou buscá-la, não demoro muito a chegar. 
— Vamos esperá-lo. Obrigada. 
— Bufei audível e guardei pela segunda vez o telefone no meu bolso terminando de beber todo o liquido em meu copo.
— Tenho que ir, caras. — falei me levantando e deixando metade do dinheiro da conta sobre a mesa — (seu nome) não vou buscar a Maggie e sobrou para mim. 
— Me despedi dos caras e eu sai rapidamente indo para o carro e depois seguindo para a escola. Quase chegando na escola eu tive que contornar em outra rua por causa que a que dava direto na escola estava interditada, provavelmente algum acidente aconteceu e impediu a circulação de carro. Estacionei em frente a escola assim que cheguei e Maggie correu até o carro entrando no banco ao lado do meu, dando um beijo na minha bochecha logo em seguida.
— Onde está a mamãe? — ela perguntou colocando o cinto. 
— Eu não sei ao certo... Acho que ela foi fazer compras e não chegou a tempo. — dei partida no carro. 
— Estou com uma coisa aqui. — ela colocou a mão no peito esquerdo. 
— Está doendo? O que é? 
— Eu não sei... Só é estranho. 
— Já vai passar... Não é nada. — eu sorri para ela.
— Quando chegamos em casa não demorou muito para que recebermos a notícia de que você havia sofrido um acidente e estava em estado grave. O meu chão desabou no exato momento igual o celular que eu segurava, nada me faria ficar um minuto em casa sabendo que você estava em um hospital sozinha, então eu e Maggie fomos correndo para lá apenas para receber a notícia de sua morte.
Respiro fundo a fim de conter as lágrimas que insistem em banhar meu rosto e fazer minha voz falhar. Esse assunto sempre será muito devastador para mim.
— Maggie e eu não sabíamos o que fazer, ela havia perdido a mãe e eu a minha esposa, nossa razão de viver, o nosso amor. Não seria menos do que difícil para nós dois, foi como se uma parte nossa tivesse sido arrancado sem anestesia ou aviso prévio. Foi tão de repente.
Fechei meus olhos respirando fundo novamente e tudo passava em minha mente como um filme, como se eu tivesse revivendo o momento outra vez.
— Eu não conseguir ser como você era, você sempre sabia o que fazer, mas eu apenas não soube arrumar as coisas para que ficasse em ordem novamente. O dia que você se foi eu percebi que nada mais seria igual, a Maggie não é mais a mesma. Ela ficou agressiva e eu não soube o que fazer, ela não é mais a nossa doce menina e eu sei que é a falta que você está fazendo, eu também sinto a sua falta. As coisas estariam melhores com você aqui.
Abri os olhos encarando a lápide onde estava escrito “(Seu nome) Horan 23/07/1985 - 10/10/2015 Amada filha, esposa e adorada mãe.", e deslizei meus dedos sobre as letras de seu nome.
— Eu agi como um idiota e me arrependo muito desse dia, talvez se eu tivesse atendido o seu pedido você ainda estaria aqui. Eu não consegui te beijar, nem um aceno de adeus, eu gostaria tanto de te ver novamente, de te ter aqui, mas eu sei que eu não posso. Eu demorei um tempo para perceber que você não iria voltar, mas eu continuo me perguntando por que as coisas tiveram que ser assim. Você se foi para um lugar ao qual eu não posso te trazer de volta e eu e a Maggie precisamos de você, precisamos muito porque nós mal nos falamos e raramente ela me chama de pai. Isso dói, dói tanto quanto não ter aqui comigo.
Meu choro se intensificou ficando mais alto do que eu gostaria e eu apenas me debrucei sobre o túmulo sentindo alguns pingos de chuva caírem sobre meu corpo, mas eu não podia me importar menos com esse detalhe. Eu apenas levantei o meu rosto quando eu ouvi uma fungada que no era minha e me virei vendo a Maggie com as mãos cobrindo seu rosto.
Eu não sei muito o que fazer, não sei se eu devo ir até ela a abraçar ou só ficar na minha e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ela caminhou até mim me abraçando forte e escondendo seu rosto em minha camisa.
Fechei meus olhos deixando as lágrimas agora silenciosas descerem por meu rosto misturadas a chuva que nos banha enquanto eu afago os cabelos tingidos da minha filha de dez anos. A muito tempo eu não sentia esse abraço, a muito tempo ela não a me deixava vê-la chorar.
— Desculpa, pai... Desculpa. — ela disse entre o choro e eu apenas a apertei um pouco mais em meus braços.
— Tudo bem, querida... Eu te amo. — sorri fraco.
— Eu também te amo e também sinto a falta da mamãe, eu queria tanto que ela estivesse aqui.
— Ela está em nossos corações, agora temos que nos despedir e ir para casa. — ela assentiu e me soltou.
— Adeus, mamãe... Eu te amo. — disse ainda chorando enquanto olhava o túmulo.
— Eu nunca vou deixar de te amar... Até mais.
Maggie buscou a minha mão e nós nos viramos caminhando para fora do cemitério sentindo a chuva fraca molhar nossos corpos. A mesma sensação de quando (seu nome) partiu estava presente, a sensação de não estar incompleto, de deixar parte de mim para trás, mas por ela temos que continuar a viver.
Ela não gostaria de nos ver afundando, pelo contrário, ela com certeza nos quer bem e sorrindo.


Visitem: