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Imagine Louis Tomlinson | Brazil



— Finalmente férias!
Louis falou animado enquanto caminhamos para a saída do aeroporto depois de termos pousado em nosso destino que foi planejado há alguns meses antes que ele estivesse de férias. Louis e eu namoramos há dois anos e há cinco ele tem trabalhado constantemente sem férias estendidas, ele canta em uma boyband que nunca deixa de estar em tempos bons, o que acabou adiando por anos o descanso prolongado até decidirem entrar em hiatus por um ano ou dois anos.
Nós viajamos muito durante os anos de relacionamento, mas nunca tínhamos feito uma viagem que os namorados fazem para se curtir como se estivessem em lua de mel e foi isso que planejamos desde que a história do hiatus entrou em pauta para ser discutida. Estamos tão alegres que só falta nós dois sair saltitando pelo aeroporto.
Não demorou muito para que Louis estivesse reclamando sobre o calor, a diferença do calor que ele está acostumado, como o calor do Brasil é gritante, mas eu me lembro de termos vindo para cá em uma de suas turnês. Não tem como esquecer na verdade, foi a primeira vez que estivemos juntos no meu país de origem.  
Entre as reclamações sobre o calor, drama de dizer que está derretendo, paradas em fast-food para comprar refrigerantes e mais um pouco de drama, chegamos ao hotel não muito conhecido que se localizava um pouco mais distante do centro da movimentada cidade para que a presença de Louis não cause tumulto e acabe com a nossa privacidade.  
A única coisa que Louis fez foi usar o banheiro por causa da quantidade de refrigerante que bebeu, tirar a roupa ficando apenas de cueca e se jogar na cama pedindo para que eu ligue o ar condicionado para que minutos depois estivesse de boca aberta em um sono pesado.
Resistindo a imensa vontade de acertá-lo com um tapa na bunda, eu caminhei até a janela vislumbrando o grande mar que produz um barulho gostoso ao que suas ondas se quebram na areia. O sol um pouco forte demais que me fez um pouco de falta quando me mudei, beija a pele das pessoas que resolveram encará-lo para terem um dia de praia e de quebra conseguir uma marquinha.
A verdade é que eu a tempos não me sentia tão em casa como agora, esse é meu verdadeiro lar, não importa onde eu more, tamanha distância, esse sempre será o meu lugar favorito em todo o mundo.
Mesmo com a empolgação de estar de volta em casa e a vontade de sair rodopiando nas ruas embaixo do sol quente cantando garota de Ipanema, o cansaço me pegou de jeito e eu sou a próxima a me atirar seminua na cama ao lado de Louis.

[…]

Depois de horas de descanso e de eu ter a visão de Louis comendo pizza - que é a única coisa que ele aprendeu em português quando eu tentei ensiná-lo - sentado na poltrona no canto do quarto assim que acordei, estamos agora devidamente vestidos com uma roupa leve e que não nos causará um infarto fulminante ao sair no sol, acrescentando em Louis um chapéu e óculos escuros para não ser reconhecido.
— Minha cabeça está suando... Será que eu preciso mesmo disso?
Louis perguntou ao que sentamos em um banquinho em uma praça bem arejada e com uma enorme sombra feita pela quantidade de árvores ali. Ficamos alguns minutos andando e resolvemos parar para nos refrescar com uma água mineral bem gelada que ainda vou comprar.
— Eu me pergunto se você será reconhecido com esse chapéu e você quer tirá-lo?! — o olho rindo — Você só tem que aguentar mais um pouco. Eu vou ali comprar água para nós dois. — aponto para um homem que tem uma grande caixa térmica sobre sua bicicleta.
Após ver Louis assentir, me levantei do banquinho indo em direção ao homem que é muito simpático comigo fazendo com que a conversa sobre o clima se estenda um pouco mais de cinco minutos. E são esses mais de cinco minutos suficiente para que eu perca o meu namorado que não se encontra mais na praça.
Várias coisas se passam em minha cabeça quando eu ainda não tenho sinal dele depois de rodar a praça quase que dez vezes, é como se ele tivesse evaporado no pouco tempo que eu desviei a minha atenção. A hipótese de ele ter voltado para o hotel, ter sido sequestrado ou apenas sido abduzido rodeiam minha cabeça e o que mais me deixa desesperada é o fato de que a segunda hipótese é a mais provável porque ele não tentaria voltar ao hotel sem me falar sabendo que não sabe o caminho.
Eu estava quase começando a gritar por seu nome quando eu senti uma mão em meu ombro e uma sensação de alívio tomar todo o meu corpo. Me virei para a pessoa sorrindo, mas esse sorriso morreu assim que vi que não se tratava do meu namorado e sim do meu ex, Ricardo.
— Nossa, não achei que ficaria tão feliz de me ver. — ele falou com um tom brincalhão e riu em seguida.
— Não... É que eu estou procurando uma pessoa, achei que você fosse ela. — sorri forçado tentando não pensar o quanto Louis deve estar confuso e perdido.
— Eu sinto muito por não corresponder a sua expectativa, mas eu estou muito feliz em ver você. — ele sorriu com o seu típico sorriso que me fazia cair ao seus pés. Fazia, agora que eu conheço Louis, nenhum sorriso se iguala ao dele.
— É bom ver você também. — digo sem o dar muita atenção enquanto corro meus olhos ao redor a procura do inglês desaparecido.
— Você parece um pouco ocupada, mas não gostaria de ir tomar um sorvete comigo?  
— Eu estou realmente ocupada, desculpe, mas não vai dar.  
— Você poderia pelo menos me dar um abraço? Eu realmente estava com saudades de você. — eu olhei em sua direção um pouco desconfiada, mas em nome dos velhos tempos eu resolvi ceder e abraçá-lo, me arrependendo segundos depois que tive que virar com agilidade meu rosto para o lado quando ele tentou me beijar de surpresa.
Antes mesmo que eu falasse alguma coisa, mãos encontraram o meu ombro e o de Ricardo nos separando bruscamente e eu estou agradecida quando vejo um Louis nos encarando com uma cara de poucos amigos.
— Que porra está acontecendo? — sua voz continha uma alto grau de irritação.
— O quê? — Ricardo perguntou encarando Louis com uma careta de quem não entendia nada. E de fato ele não entende.
— O que você acha que estava fazendo com a minha mulher, seu bastardo?! — Louis não gritava, mas também não falava baixo.
— Louis... — tentei falar que o cara não estava entendendo nada, mas Louis não me deu oportunidade.
— Você quer morrer? Eu vou matar você se encostar nela de novo, porra. As coisas de onde eu venho não funcionam assim, então eu não permitirei, entendeu?!  
— Lou...
— Pare de me olhar com essa cara de merda e responda a porra que eu estou- 
A única maneira que encontrei de calar o Louis foi o surpreendendo com um beijo, beijo esse que fiz questão de prolongar para vê se Ricardo se tocava e dava o fora para não piorar as coisas. Assim que separei nossas bocas e abri os olhos, as íris azuis de Louis me fitavam com atenção em busca de respostas.
— Onde você estava Louis? Eu estava louca atrás de você. — eu fui a primeira a perguntar tirando sua chance.
— Eu percebi o quanto você estava preocupada me procurando. — ele ironizou e eu o empurrei pelo ombro.
— Você que resolveu sumir justo na hora que o louco do meu ex escolheu para tentar me beijar de surpresa.
— Espera! Seu ex? — ele parecia surpreso e indignado enquanto procurava algo - acho que o Ricardo - ao redor. Ainda bem que ele deu no pé.
— É, mas ele não conseguiu. Eu fui mais rápida em virar o rosto e você em aparecer somente na hora que lhe foi conveniente. — o encarei séria — Onde você estava, Tomlinson? Não poderia ter me avisado?
— Desculpe, amor... Eu vi que na loja ali na frente tinha ar condicionado e fui lá me refrescar um pouco. — ele sorriu sem graça coçando a nuca.
— Você é um idiota! — o empurro mais uma vez pelo ombro, dessa vez mais forte — Por que não me avisou? Eu fiquei preocupada.
— Não vai mais se repetir, eu não sairei mais de perto de você.
Ele sorriu de lado me puxando pela cintura e iniciando um beijo cheio de provocação, mesmo que estivéssemos no meio da praça. Pelo menos para uma coisa o traste do meu ex serviu, Louis não vai mais ousar me deixar sozinha ou desgrudar de mim por causa de um ar condicionado.


Hoje nosso menininho completa 25 anos  Eu estou tão orgulhosa pelo homem que ele se tornou 
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Imagine Harry Styles | Namoro Virtual




Bom dia, princesa.
Preparada para a noite de amanhã?

                              x H

Eu já acordei sorrindo apenas por essas mensagens enviadas há três horas, que só pude ver agora por conta do fuso horário fazendo com que a manhã em Londres ainda seja madrugada no Brasil.
Eu não poderia estar mais feliz, estou há algumas horas de me encontrar pela primeira vez com o meu namorado e a ansiedade está acabando comigo. Namoramos à distância há quase um ano e na minha opinião esse é o amor mais bonito que existe. Nos apaixonamos pelas pequenas coisas, não precisamos nos tocar ou estar perto para sentir, apenas nos falar todos os dias já é o suficiente para nos deixar alegres.
Eu me sinto tão sortuda por tê-lo em minha vida, ele me ajuda tanto quando não estou bem, é só ver seu sorriso que as coisas melhoram instantaneamente como em um passe de mágica. A única coisa que deixa tudo um pouco incerto o meu coração é que ele é uma pessoa especial no mundo todo, várias pessoas estão de olho nele e todas suas decisões ou qualquer passo é assistido e comentando por quase todo o mundo. É como se sua vida fosse uma série de televisão.  
Não inicio de tudo eu não sabia o que me aguardava, conheci um Edward por uma rede social e depois de dias conversando não podíamos deixar de nos falar, então ele me contou que na real seu nome era Harry Edward e quando eu li o Styles tudo que pude fazer foi rir, eu ri muito por ele ter achado que podia me enganar, mas então nos vimos pelo facetime.
No momento que eu vi os olhos verdes me encarando pela tela meu coração só faltou saltar pela minha boca e sair correndo, foi uma revelação forte e impactante. Ouvi sua voz me chamar durante alguns minutos que pareceram horas em minha cabeça até que eu consegui dá-lo atenção ainda espantada com tudo.
Harry e eu começamos a namorar quando ele disse que eu ocupava seus pensamentos a todo momento, então eu disse que comigo era da mesma forma e ele me pediu em namoro dizendo que na primeira oportunidade ficaríamos juntos.
Bem, a primeira oportunidade ainda não chegou, mas nós continuamos firmes e fortes.  
Eu não posso mentir e dizer que não estou nervosa, por que eu estou, muito, muito nervosa. Eu o abraçaria pela primeira vez, sentiria a sensação de ter sua pele na minha, sentiria seu cheiro, sentiria seus cabelos entre meus dedos e principalmente me sentiria em casa nos braços da pessoa que eu não escolhi amar, mas mesmo com a distância eu amo.
Seria tão fácil se morássemos perto e nosso namoro não fosse a distância, mas talvez se fosse do jeito fácil não teria a mesma intensidade, talvez não nos falaríamos direito e nem teríamos as conversas que temos nas madrugadas que não conseguimos dormir. Talvez tudo fosse monótono e chato sem expectativa de coisas novas, apenas as mesmices de sempre.  
A distância nos faz imaginar o primeiro toque, o primeiro beijo, o primeiro “eu te amo" sussurrado ao pé do ouvido ou até mesmo sussurrado com lábios nos lábios depois de um beijo quente.
A expectativa nos deixa mais eufóricos.

[…]

Desembarcar em Londres foi um pouco complicado, muitas pessoas juntas indo para todas as direções possíveis e eu tive um pouco de dificuldade na hora de procurar a minha mala, mas fora isso correu tudo bem.
Harry disse que não poderia me buscar por ter ensaio quase o dia inteiro, mas uma pessoa de sua confiança estaria me esperando para me levar ao hotel e depois ao local do show. Conclusão, só vamos nos ver depois que o show terminar, mas para quem esperou um ano, algumas horas não significam nada.
Olhando para todos os lados enquanto eu puxava minha mala para até as grandes portas que eram davam à saída do aeroporto, sentir uma mão um pouco pesada em meu ombro, uma voz calma chamar o meu nome e me virei tendo a visão de um homem com quase que o dobro da minha altura.
— É… Oi! — continuei o olhando, ele parecia segurança do aeroporto. Será que peguei a mala errada?
— Eu sou o Paul, Harry me pediu para levá-la ao hotel. — ele se afastou um pouco.
— Ah sim… Oi Paul. — sorri acenando para ele.
— Licença. — ele pegou minha mala e começamos a caminhar para fora.
Paul não era a pessoa mais falante do mundo, então o caminho até o hotel seria silencioso se eu não fizesse uma porção de perguntas para ele sobre o Harry, ele sempre me respondia o que eu queria fazer e sempre tinha uma nova pergunta para dar a resposta. Acredito que a vontade dele era me jogar pela janela.
Quando eu entrei no quarto de hotel que Harry fez questão que eu ficasse, uma suíte presidencial - completamente sem necessidade porque eu ficaria em qualquer quarto que tivesse pelo menos um colchão - lindas rosas decorava a mesinha ao lado da grande cama e eu não perdi tempo ao ir rapidamente até elas para cheirá-las e ver se tinha algum cartão. E realmente tinha.

Estou contando os segundos para estarmos juntos.

Te amo

                           x H

Não sorrir se tornou impossível e ao cheirar o cartão senti um perfume amadeirado que só podia ser do Harry. Ainda sorrindo me atirei sobre a cama encarando o cartão como se fosse o próprio Harry e acabei dormindo.

[…]

A gritaria das adolescentes eufóricas é quase a única coisa que se pode ouvir de onde estou enquanto espero o show começar. Eu nunca fui fã do One Direction, mas eu admiro muito o trabalho deles pelo pouco que sei, gosto de algumas músicas também e já falei com o Niall por celular uma vez quando o Harry estava no banheiro e ele atendeu.
O show não demorou muito para começar e as músicas agitadas me contagiavam me fazendo dançar como se não houvesse amanhã. Ver o Harry mesmo que ainda de longe me deixou animada e muito feliz, meu rosto a qualquer momento pode rasgar ao meio tamanho meu sorriso.
Em um momento as luzes diminuíram e os garotos se sentaram, com exceção de Harry que caminhou em minha direção quando as notas da música começaram a ser tocadas.

If I could fly
I’d be coming right back home to you
I think I might give up everything
Just ask me to

(Se eu pudesse voar
Eu voltaria para casa pra te encontrar
Eu acho que seria capaz de desistir de tudo
Se você me pedir)

Ele cantou cada palavra com os olhos bem focados nos meus e eu senti que era para mim. O que ele cantou batia perfeitamente com o que passamos, a distância.
Liam - que conheci pelas fotos que pesquisei para não ficar perdida quando Harry falava sobre ele - caminhou até Harry cantando a segunda parte e assim que estava ao lado do amigo, passou o braço sobre seu ombro passando para Harry a vez de cantar.

For your eyes only
I show you my heart
For when you’re lonely and forget who you are
I’m missing half of me, when we’re apart
Now you know me
For your eyes only

(Apenas para os seus olhos
Eu mostro meu coração
Quando você estiver se sentindo sozinha e esquecer quem você é
Eu sinto falta da minha metade quando não estamos juntos
Agora que você me conhece
Apenas para os seus olhos)

Eu senti alguém segurar meu pulso me tirando de onde eu estava e quando eu desviei meu olhar do de Harry, pude ver que era Paul que me levava em direção ao palco e meu coração disparou ainda mais ao pensar que eu enfrentaria toda essa multidão.
Harry me recebeu na beirada do palco segurando minha mão enquanto Louis e Niall cantavam em sequência para então os quatro cantarem juntos o refrão.  
Agora os olhos de Harry estavam mais perto e mais brilhantes ao encararem os meus marejados pela emoção do momento maravilhoso que estamos compartilhando. Meu coração está sem controle e meu estômago foi tomado por várias e várias borboletas dançantes me causando uma sensação que jamais pensei sentir.
Ao que a musica foi finalizada, Harry soltou o microfone colocando as duas mãos em meu rosto e tudo que eu fiz foi fechar os olhos e colocar minhas mãos em sua cintura ao perceber seus lábios vindo de encontro aos meus.  
Eu descreveria a sensação como uma explosão de fogos de artifício de todas as mais belas e vibrantes cores explodindo de uma vez dentro de mim. Minhas pernas tremeram e nem mesmo os gritos vindo da plateia me desconcentrou do melhor momento da minha vida.  
O beijo que começou lento e delicado, permaneceu assim até que foi quebrado com uma porção de selinhos e logo estávamos envolvidos nos braços um do outro em um abraço forte sussurrando a todo momento “eu te amo" com os nossos sorrisos imensos denunciando o quanto estávamos felizes por ter nos encontrado.


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Imagine Liam Payne | Nothing Else Matters (Parte I)


Meu suspiro foi audível mostrando o quanto eu não queria continuar o assunto da conversa que meu marido está tentando ter comigo. Enquanto eu olhava as luzes dos postes passarem rapidamente pelos meus olhos, minha mente vagava sobre o quanto não estávamos preparados para ter um filho agora, mas Liam insiste na conversa depois de termos ido visitar o bebê de uma amiga.
Eu só queria que ele entendesse que estamos ocupados demais com nossos respectivos trabalhos, ter um bebê exige planejamento.
— Dá para você não me deixar falando sozinho? — me virei para olhá-lo e ele estava olhando para mim, o que não é nem um pouco responsável ao estar dirigindo.
— Olhe a estrada, Liam. — ele fez o que eu pedi — Nós podemos apenas conversar sobre isso em casa?
— Você só está tentando fugir da conversa, pelo que te conheço quer me fazer esquecer o assunto. — por que ele tem que ser assim?
— Eu só acho que não é uma boa ideia no momento… Você está envolvido com um cd novo e eu acabei de ser promovida no trabalho, não seria legal pararmos tudo agora. — Liam me olhou mais uma vez e eu já estou começando a me sentir irritada por sua falta de responsabilidade ao volante — Para de me olhar, Liam. Preste atenção na droga da estrada!
— Por que está tão nervosa?
— Eu não estou nervosa, só não quero que você perca o controle desse carro. — ele me olhou de novo — Merda, Liam. Pare esse carro!
— Você não confia em mim? Eu sei o que faço. — ele continuou me olhando.
— Para essa merda!  
Minha voz saiu mais alta fazendo Liam pisar no freio e o carro parar um pouco mais a frente pela velocidade, ele desligou o carro soltando o cinto e se virou para mim com uma carranca.
— Por que merda você está tão nervosa? Droga, eu só fiz um pedido.
— Não, você fez eu me sentir pressionada a te dar um filho. Fez me sentir uma megera por não querer te conceder esse pedido. Então, por favor, não vamos apressar as coisas.
— Nã-
A fala de Liam foi cortada por uma buzina muito alta e uma luz forte que bateu em meu rosto vindo de trás das costas dele, se virando rapidamente, Liam percebeu que havíamos parado em um cruzamento e que um carro vinha em nossa direção muito rapidamente. A tentativa de ligar o carro falhou miseravelmente e não havia mais nada que pudéssemos ter feito, a batida foi inevitável e Liam se debruçou para o meu lado tentando evitar que eu me machucasse.



A sensação de estar flutuando no nada toma conta de todo o meu ser, é como se eu estivesse em um universo completamente escuro vagando lentamente de um lado para o outro no ar, a única coisa que pode ser ouvida por mim é um bip bip muito longe.
Liam veio a minha mente, mesmo estando engolida pelo nada, eu posso ver seu rosto sem conseguir abrir meus olhos. Essa visão do meu marido estava me acalmando, mas então ele desapareceu quando um carro passou rapidamente sobre sua imagem me fazendo abrir os olhos num rompante só para ter minhas retinas queimadas pela luz branca, extremamente forte me fazendo fechá-los novamente.
O barulho irritante do que parece uma máquina, está mais perto, ao meu lado par ser mais exata e eu não faço ideia de onde me encontro. Quando me sentir segura, abri um olho devagar e logo depois o outro podendo ver o teto branco e ao olhar para o lado, as paredes da mesma cor.
Minha cabeça dói, eu me sinto um pouco tonta e não tem ninguém ao meu redor, eu estou sozinha e não faço ideia de onde Liam esteja. Na tentativa de levantar a mão até minha testa senti uma coisa se repuxar em minha pele e ao levantá-la com cuidado, uma mangueirinha de soro estava fundida a minha veia sendo segurada por um esparadrapo que mantinha a agulha no lugar.
E então, me causando uma dor de cabeça mais forte, a lembrança da noite de ontem veio em minha mente me causando desespero. Eu preciso saber onde Liam está, preciso saber se ele está bem e não quero ficar sozinha de jeito algum.
Antes que eu começasse a arrancar os fios presos a mim, a porta abriu e uma enfermeira apressada entrou veio até minha cama.
— A senhora deve permanecer em repouso, não faça movimentos brusco. Eu chamarei médico.
— Meu marido… — minha voz saiu em um fio — Eu preciso… Preciso vê-lo.
— A senhora precisa ficar calma, está desacordada há dois dias e precisa passar por exames.
Dois dias?  
Como assim dois dias se o acidente aconteceu ontem?
Um pontada forte na cabeça me fez fechar os olhos com força e não pude evitar deixar um gemido escapar. A voz da enfermeira me chamando estava longe e por mais que eu tentasse entender o que ela dizia, eu não conseguia.
E mais uma vez, fui engolida pela escuridão.



Pela segunda vez meus olhos queimaram ao que eu os abri inconsciente da luz sobre mim, mais uma vez fechei-os e mais uma vez tentei levar a mão até minha cabeça sendo, dessa vez, impedida por alguém que a segurou.
— Não movimente o braço tão bruscamente… Pode remover a agulha de sua veia.
Abri meus olhos com cuidado depois de me acostumar com a claridade e um homem alto de jaleco branco estava ao meu lado me olhando com atenção.
— Você se lembra o que aconteceu? — eu assenti lentamente com a cabeça — Sabe seu nome, onde está e com quem estava? — assenti mais uma vez o vendo fazer anotações em uma prancheta — Creio que a pancada em sua cabeça não resultou nenhuma sequela ao seu cérebro, mas ainda te deixarei em observação.
Ficar mais tempo? Não! Eu não posso ficar mais tempo confinada em um quarto irritantemente branco alheia do estado do meu marido.  
Percebendo minha agitação o médico pediu para que eu me acalmasse.
— L-Li-Liam… — lutei para que conseguisse dizer o nome do meu marido, minha boca está completamente seca e minha voz impotente.
— A senhora precisa se acalmar, seu marido está bem e está seguro em um dos quartos deste hospital. Não há com o que se preocupar.
Eu fui submetida a uma bateria de exames de todos os tipos para que constatassem que eu estou em perfeito estado, tirando alguns machucados no corpo e no meu rosto que pude vê quando minha mãe me ajudou a tomar banho.
Ao que parece, eu estou há três dias desacordada, depois que acordei no segundo dia, voltei a inconsciência deixando todos preocupados, mas deveria ser apenas o cansaço, segundo o médico.  
Ninguém me diz exatamente o estado de Liam, sempre respondem com “ele está bem", “está sendo bem tratado em outro quarto", “ele está seguro", mas isso não é o suficiente para me deixar tranquila. Se ele está bem e seguro, por que não veio me ver? Pelo que eu me lembro, ele tentou me proteger com seu corpo, não acho que ele tenha ficado exatamente bem.
A noite caiu mais uma vez e eu tive que continuar no hospital, apenas a mangueira do soro está enfiada em meu corpo, os fios já não são mais necessários e o bip bip enjoado já não soa mais para me deixar irritada. Eu passei o dia arquitetando um plano, meio insano, mas ainda assim a única coisa que talvez me deixará mais aliviada.
Segundo o médico que me atendeu, ele não estará de plantão essa noite e se eu precisasse de algo era só apertar o botãozinho ao lado da cama que as enfermeiras estariam a posto na recepção a espera de um chamado.  
O hospital estaria vazio, uma oportunidade perfeita para ir até o quarto do Liam que fica há dez portas do meu. Pelo menos essa informação eu consegui arrancar de Karen.
Abri a porta em um fresta para que eu observasse o corredor e ele está vazio como eu esperava, então sem pensar muito, eu saí do quarto caminhando apressada até o fim do corredor onde a porta com o número 13 estaria. Assim que me vi em frente a porta que eu procurava, apenas a abri com cuidado para não assustar Liam e entrei antes que fosse pega.
— Eu não chamei ninguém, vá embora!
A voz de Liam soou me fazendo sorrir por saber que ele está consciente e provavelmente bem. Me aproximei devagar caminhando até estar aos pés de sua cama e ele sequer olhou para ver de quem se tratava, apenas continuou encarando o teto sem graça daquele quarto.
— Amor, eu consegui fugir para te ver. — falei com um pouco de animação por vê-lo com meus próprios olhos.
— Você fez muito mal, não quero você aqui. — a voz dele foi rude e ele continuou sem me olhar.
— Eu precisava ver por mim mesma como você está.
— Pois agora que já viu, aconselho que saia daqui e procure um advogado. — minha testa franziu automaticamente em confusão — Peça o divórcio e seja livre.
— Por que? Por que eu faria isso? — minha mão pousou sobre a perna de Liam assim que ele me olhou.
— Não toque aí! — Liam esbravejou me assustando e com rapidez fiz o que ele mandou.
— Por que não posso tocar você? — eu sentia um bolo em minha garganta, não é possível que Liam me odeie.
— Por que eu não sinto… Eu não sinto as minhas pernas.






Imagine Zayn Malik | Gravando (Hot)


— Vamos lá... Gravando!
A voz rouca do diretor ecoou no quarto e as não muitas pessoas ficaram em silêncio para que eu e o rapaz fizéssemos o nosso trabalho. O dia está chuvoso e agradeço pelo apartamento alugado ter um aquecedor que mantém o meu corpo aquecido, mesmo que depois de alguns minutos eu não precise mais dele para essa função.
Em passos lentos eu caminhei até o homem sentado em uma poltrona repassando em minha cabeça tudo que eu deveria fazer, temos um roteiro a cumprir e o quanto mais rápido terminar, mais rápido estarei de volta a minha casa.
Eu encaro isso como um trabalho, fazer sexo com vários caras não me deixa muito orgulhosa, mas é o que melhor paga minhas contas no fim do mês. A única coisa ruim nisso tudo é que os caras acham que eu ser uma atriz pornô faz de mim uma prostituta que vai dar para eles apenas ao ouvir cantada barata.
Ao estar de frente para o homem, a qual a única coisa que sei sobre é que se chama Zayn Malik, me curvo para alcançar seus lábios iniciando um beijo quente que transmita desejo. Meus dedos se perdem em meio aos fios de seu cabelo e sua mão aperta minha cintura com mais força do que o necessário me fazendo gemer em seus lábios, o beijo não dura muito por conta de um pedido do diretor. Não muito lento e não muito rápido, apenas agir com naturalidade sem prolongar demais as coisas.
Zayn me puxa para o seu colo me fazendo sentar com uma perna de cada lado e puxa o meu cabelo para trás deixando meu pescoço exposto para receber os beijos e os chupões que ele distribui sobre a pele do mesmo. Com os olhos fechados mexo meus quadris fazendo uma fricção sobre seu membro para deixá-lo excitado.
O fato de fazer vídeos e ter minha cara estampada em sites pornô não me afeta mais, no começo eu fiquei com muito medo e até com vergonha de sair na rua, mas me acostumei com o tempo. Esse é o meu quinto vídeo e o segundo com o Zayn, parece que gostaram de nós dois juntos, então estamos fazendo um tema completamente diferente do primeiro.
Não muito tempo depois de começar a rebolar no colo de Zayn, já posso sentir seu membro dando sinal de vida abaixo de mim, me levanto para que ele enfie as mãos por debaixo do meu vestido e deslize minha calcinha para baixo.
Tudo que eu tenho que fazer ou que quero fazer está em minha mente em ordem para que as coisas não saiam do meu controle, eu gosto de criar uma personagem para cada vídeo, é uma forma que eu me sinto mais segura para fazer tudo sem me retrair.
Sustento meu corpo em uma perna, apoiando o pé da outra no descanso da poltrona de forma que minha vagina ficasse completamente exposta bem na frente do rosto do Zayn. Nossos olhos se encontram e um sorriso de lado se abre em nossos rostos quase que ao mesmo tempo, agarro seu cabelo com uma mão levando seu rosto de encontro a minha intimidade gemendo arrastado ao sentir o contado quente de sua língua em meu sexo. Jogo minha cabeça para trás sentindo Zayn me chupar fortemente fazendo um barulho pornográfico soar em nossos ouvidos e eu quase me esqueço que não estamos sozinhos e gravando um vídeo, com o quão bom é sentir sua barba por fazer roçar em minha pele. Meus dedos se apertam em seus cabelos ao que suas mãos se espalmam em minha bunda me puxando ainda mais contra sua boca, rebolo minimamente e já sabemos que é hora de parar.
Volto a ficar sobre o apoio das minhas duas pernas e Zayn se levanta começando a se despir, aproveito o momento e tiro meu vestido o jogando pelo quarto e logo meus lábios estão se atracando aos de Zayn novamente enquanto ele aperta um de meus seios. Com um gemido separo nossos lábios e desço um caminho de beijo até sua barriga ficando de joelhos a sua frente, o membro completamente duro e grosso bate contra o meu rosto e eu levanto minha cabeça encontrando o olhar faminto de Zayn ansiando por minha boca.
Com um sorriso safado estampado em meu rosto, envolvido minha mão direita no membro do homem começando a movimentá-la lentamente enquanto que com a outra massageio suas bolas. Não demora muito para que eu o tenha em minha boca movimentando minha cabeça para frente e para trás me deliciando com os gemidos roucos que Zayn não consegue evitar, uma de suas mãos se aperta em meu cabelo me fazendo gemer e começa a guiar os movimentos.
Antes de gozar Zayn me coloca de pé e me puxa até a grande janela do apartamento, onde as gotas grossas da chuva batem com força o embaçando. Isso não está no roteiro, ele mudou sem avisar e não me resta alternativas a não ser segui-lo.
Meu corpo, já com uma camada fina de suor, é prensado pelo o Zayn contra a superfície transparente e tenho uma de minhas pernas levantada pela grande mão de homem moreno atrás de mim, sem pensar ou ao menos esboçar uma reação não posso segurar o gemido alto que corta a minha garganta ao senti-lo se enterrar bem fundo em mim de uma vez. Maldito Malik, tenho certeza de que se uma de suas mãos não estivesse me segurando firme pela cintura, eu iria ao chão, minha pernas bambas não aguentaria o meu corpo por tamanho prazer esses bastardo está me proporcionando.
O gemido rouco e másculo de Zayn ao pé do meu ouvido me faz gemer alto e sinto meus seios ainda mais apertados contra o vidro me deixando mais extasiada, se possível. Percebo que não vou durar muito e Zayn não ajuda em nada deslizando a mão que antes apertava minha cintura até o meu clitóris começando uma carícia gostosa sem deixar de empurra-se para dentro de mim com força e rapidez.
Minha desconfiança deixa de ser apenas uma desconfiança quando não consigo me segurar e acabo gozando não muito tempo depois. Zayn desliza para fora de mim e segundos depois sinto seus dedos um pouco melados me penetrar por trás e sei o que ele está prestes a fazer. Dois de seus dedos estimulam meu ânus segundos antes dele posicionar seu membro em minha entrada e empurrá-lo para dentro devagar para que não me machuque e mesmo assim não posso deixar de jogar minha cabeça para trás gemendo esganiçado pela ardência no local.
Zayn mantém seu membro parado dentro de mim para que eu me acostume e alguns minutos depois ele está o tirando lentamente para empurrá-lo em seguida e assim continua até que cinco estocadas depois ele se derrama dentro de mim apertando minha cintura.
Assim que escutamos que as câmeras já estão desligadas, Zayn solta minha perna se afastando e sinto uma ardência na parte de trás fazendo uma leve careta ao caminhar até os roupões pendurados em uma arara perto do banheiro.
O diretor e algumas pessoas da equipe estão elogiando Zayn e eu, mas eu não importo muito com isso enquanto visto meu roupão já pronta para deixar aquele quarto e ir para o que está com minhas coisas quando Zayn segura meu braço.
— Está tudo bem com você? — ele pergunta olhando em meus olhos.
— Claro que está, mas da próxima vez me pergunta o que eu acho antes de meter o pau na minha bunda.
— Me desculpe, eu só agi pelo momento... Eu estava excitado demais para pensar em permissão.
— Não interessa mais... Você já invadiu o único lugar virgem em mim e não podemos voltar atrás.
— Me desculpe mesmo.
Eu apenas assinto e caminho para a suíte ao lado rumando para o banheiro, coloco a banheira para encher em seguida. Eu estaria sendo hipócrita demais dizendo que não gostei, ele não fazer o que estava previsto e escrito em um papel tornou as coisas mais reais, mais verdadeiras. Como se não tivéssemos apenas atuando.


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Imagine Niall Horan | I Miss You


Itálico é o pensamento dele


— Eu espero que você possa me ouvir. Eu me lembro claramente o dia que você partiu, estava parcialmente nublado e mesmo com a possibilidade de chuva eu tinha um jogo de golfe com meus amigos marcado para a manhã. Eu acordei bem cedo para tomar café com os caras em uma padaria e deixei você e nossa filha dormindo em nossa cama, a pequena teve um pesadelo e foi dormir com a gente no meio da noite.
Sorri fraco lembrando do quão fofa a Maggie estava com sua carinha irresistível.
— Entrei no carro depois de deixar a bolsa com os tacos de golfe no banco de trás e dei partida para a cafeteria perto do clube, eu me lembro que o Brendan demorou um pouco para chegar e eu fiquei conversando com o Phillip e o Daryl algum tempo sobre golfe e futebol, até que estávamos os quatro indo em direção ao clube rindo das piadas sem graça de Brendan sobre o seu atraso. Naquele dia eu ganhei e passei na cara dos meus amigos o quanto eu era melhor que eles no golfe até que eu ouvi meu celular tocar e sem pressa o atendi ao ver o seu nome na tela.
— Oi, amor? 
— Niall, você pode buscar a Maggie na escola? Eu estou presa no centro. 
— Eu estou com os caras, (seu nome), não tem como você se adiantar ai?  
— Está bem... Eu me viro, tchau. 
— Tchau, eu te amo. 
— Quando eu falei percebi que você já tinha desligado a ligação e eu apenas empurrei o telefone para dentro do bolso me virando para os meus amigos.
— O que acham de uma cerveja? 
— Eles aceitaram tomar uma cerveja e nós fomos para um bar não muito longe beber enquanto conversamos sobre o jogo que tivemos e sobre o Brendan tentar sempre roubar por não ter muita prática. Ficamos rindo e bebendo até que meu celular tocou de novo e eu revirei os olhos pensando ser você, me desculpe por ter isso, e era um número desconhecido.
Sim? 
— Aqui é a diretora Margareth e estou ligando para informar que a Maggie é a última aluna ainda na escola. Temos um horário para fechar e não podemos simplesmente deixá-la do lado de fora. 
— A senhora já telefonou para a minha esposa? Ela disse que iria buscar a Maggie. 
— Liguei sim, senhor. O telefone só dá fora de área. 
— Eu vou buscá-la, não demoro muito a chegar. 
— Vamos esperá-lo. Obrigada. 
— Bufei audível e guardei pela segunda vez o telefone no meu bolso terminando de beber todo o liquido em meu copo.
— Tenho que ir, caras. — falei me levantando e deixando metade do dinheiro da conta sobre a mesa — (seu nome) não vou buscar a Maggie e sobrou para mim. 
— Me despedi dos caras e eu sai rapidamente indo para o carro e depois seguindo para a escola. Quase chegando na escola eu tive que contornar em outra rua por causa que a que dava direto na escola estava interditada, provavelmente algum acidente aconteceu e impediu a circulação de carro. Estacionei em frente a escola assim que cheguei e Maggie correu até o carro entrando no banco ao lado do meu, dando um beijo na minha bochecha logo em seguida.
— Onde está a mamãe? — ela perguntou colocando o cinto. 
— Eu não sei ao certo... Acho que ela foi fazer compras e não chegou a tempo. — dei partida no carro. 
— Estou com uma coisa aqui. — ela colocou a mão no peito esquerdo. 
— Está doendo? O que é? 
— Eu não sei... Só é estranho. 
— Já vai passar... Não é nada. — eu sorri para ela.
— Quando chegamos em casa não demorou muito para que recebermos a notícia de que você havia sofrido um acidente e estava em estado grave. O meu chão desabou no exato momento igual o celular que eu segurava, nada me faria ficar um minuto em casa sabendo que você estava em um hospital sozinha, então eu e Maggie fomos correndo para lá apenas para receber a notícia de sua morte.
Respiro fundo a fim de conter as lágrimas que insistem em banhar meu rosto e fazer minha voz falhar. Esse assunto sempre será muito devastador para mim.
— Maggie e eu não sabíamos o que fazer, ela havia perdido a mãe e eu a minha esposa, nossa razão de viver, o nosso amor. Não seria menos do que difícil para nós dois, foi como se uma parte nossa tivesse sido arrancado sem anestesia ou aviso prévio. Foi tão de repente.
Fechei meus olhos respirando fundo novamente e tudo passava em minha mente como um filme, como se eu tivesse revivendo o momento outra vez.
— Eu não conseguir ser como você era, você sempre sabia o que fazer, mas eu apenas não soube arrumar as coisas para que ficasse em ordem novamente. O dia que você se foi eu percebi que nada mais seria igual, a Maggie não é mais a mesma. Ela ficou agressiva e eu não soube o que fazer, ela não é mais a nossa doce menina e eu sei que é a falta que você está fazendo, eu também sinto a sua falta. As coisas estariam melhores com você aqui.
Abri os olhos encarando a lápide onde estava escrito “(Seu nome) Horan 23/07/1985 - 10/10/2015 Amada filha, esposa e adorada mãe.", e deslizei meus dedos sobre as letras de seu nome.
— Eu agi como um idiota e me arrependo muito desse dia, talvez se eu tivesse atendido o seu pedido você ainda estaria aqui. Eu não consegui te beijar, nem um aceno de adeus, eu gostaria tanto de te ver novamente, de te ter aqui, mas eu sei que eu não posso. Eu demorei um tempo para perceber que você não iria voltar, mas eu continuo me perguntando por que as coisas tiveram que ser assim. Você se foi para um lugar ao qual eu não posso te trazer de volta e eu e a Maggie precisamos de você, precisamos muito porque nós mal nos falamos e raramente ela me chama de pai. Isso dói, dói tanto quanto não ter aqui comigo.
Meu choro se intensificou ficando mais alto do que eu gostaria e eu apenas me debrucei sobre o túmulo sentindo alguns pingos de chuva caírem sobre meu corpo, mas eu não podia me importar menos com esse detalhe. Eu apenas levantei o meu rosto quando eu ouvi uma fungada que no era minha e me virei vendo a Maggie com as mãos cobrindo seu rosto.
Eu não sei muito o que fazer, não sei se eu devo ir até ela a abraçar ou só ficar na minha e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ela caminhou até mim me abraçando forte e escondendo seu rosto em minha camisa.
Fechei meus olhos deixando as lágrimas agora silenciosas descerem por meu rosto misturadas a chuva que nos banha enquanto eu afago os cabelos tingidos da minha filha de dez anos. A muito tempo eu não sentia esse abraço, a muito tempo ela não a me deixava vê-la chorar.
— Desculpa, pai... Desculpa. — ela disse entre o choro e eu apenas a apertei um pouco mais em meus braços.
— Tudo bem, querida... Eu te amo. — sorri fraco.
— Eu também te amo e também sinto a falta da mamãe, eu queria tanto que ela estivesse aqui.
— Ela está em nossos corações, agora temos que nos despedir e ir para casa. — ela assentiu e me soltou.
— Adeus, mamãe... Eu te amo. — disse ainda chorando enquanto olhava o túmulo.
— Eu nunca vou deixar de te amar... Até mais.
Maggie buscou a minha mão e nós nos viramos caminhando para fora do cemitério sentindo a chuva fraca molhar nossos corpos. A mesma sensação de quando (seu nome) partiu estava presente, a sensação de não estar incompleto, de deixar parte de mim para trás, mas por ela temos que continuar a viver.
Ela não gostaria de nos ver afundando, pelo contrário, ela com certeza nos quer bem e sorrindo.


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Imagine Louis Tomlinson | Vampire (Pedido/Hot)


Pedido por: Letycya Thaysla e Patricia
Desculpem a demora, os pedidos eram semelhantes então eu fiz os pedidos juntos

Louis empurrou (seu nome) fazendo com que ela soltasse um gemido baixo entre o beijo ao sentir suas costas baterem fortemente na parede. O beijo era rápido e as mãos do rapaz rasgava toda a roupa de sua namorada, quando ela já estava nua, ele a levou da sala ao quarto no segundo andar em questão de segundos, foi tão rápido que (seu nome) estranhou, mas isso não a impediu ser jogada na cama.
Louis despiu a si mesmo mantendo seus olhos cheios de luxúria conectados aos da sua namorada que não estavam diferentes. O desejo era palpável naquele quarto e assim que (seu nome) viu o namorado nu deu um sorriso safado.
Louis ficou de joelhos na cama pegando um dos pés de (seu nome) começando a beijar seu tornozelo subindo os beijos para sua perna e quando beijou a sua coxa, uma vontade imensa de mordê-la tomou conta dele e foi o que ele fez. Louis deu uma mordida forte e funda que fez (seu nome) gritar e as luzes piscaram no segundo seguinte. O mesmo ato repetiu na outra coxa, depois cintura, braços e pescoço; todos esses lugares ficaram doloridos com dois furinhos vermelhos que escorriam um pouco de sangue.
— Seu sangue tem um gosto maravilhoso... — ele sussurra com seus lábios próximos ao ouvido da namorada a fazendo arfar — Se eu pudesse sugaria até a última gota. — ele ri baixo e beija o local que mordeu.
(Seu nome) não achou normal o ato e até mesmo a fala do namorado, mas estava tão absorta que deixou se levar pelo momento.
Louis beijou do pescoço a boca da garota onde mais um beijo bruto se iniciou, ele mordeu o lábio de (seu nome) fazendo sangrar, adicionando o gosto de sangue ao beijo. 
Louis acariciou a intimidade da namorada brincando com seu clitóris e (Seu nome) separou seus lábios gemendo baixo, fechando seus olhos para sentir com mais intensidade o toque de seu namorado.
Louis beijava a clavícula de (seu nome) e deslizou dois dedos para dentro dela movimentando-os lentamente em provocação sorrindo satisfeito ao vê-la inquieta pedindo por mais. E só então depois de um tempo ele atendeu ao pedido movimentando seus dedos mais rápido e adicionando um terceiro dedo.
Os lábios de Louis deslizaram pela pele leitosa de sua namorada e param no ombro da mesma onde ele cravou seus dentes saboreando o líquido sem chamar muito a atenção da garota, que concentrada no prazer que seus dedos a proporciona, e logo depois tira suas presas da pele dela passando sua língua sobre os profundos buracos de seus dentes minando sangue.     
— Eu... Eu quero... Você. — (seu nome) diz entre gemidos apertando suas unhas na pele do namorado.
Atendendo mais uma vez o pedido da garota, Louis retira seus dedos de dentro dela e posiciona seu membro na entrada da namorada o empurrando para dentro de uma só vez. O barulho da cama e do gemido alto de (seu nome) tomaram conta do quarto e Louis apenas apertou os olhos com os lábios entreabertos sem emitir som algum. A estocadas seguidas da primeira foram acompanhadas pelo barulho da cama batendo contra a parede e alguns gemidos baixos de Louis se misturando aos de (seu nome).
Corpos suados, alguns minutos depois o lugar parecia pegar fogo, (seu nome) atingiu seu ápice e na mesma hora a luz do quarto  estourou fazendo estilhaços do vidro caírem no chão deixando-os a luz da lua que invadia a janela iluminando o quarto. Não foi preciso muito mais para que Louis deixasse o líquido símbolo de seu prazer jorrar dentro de (seu nome) enquanto um gemido alto e rouco cortava sua garganta.
...
Meio zonza pelo sono, (seu nome) se sentou na cama passando as mãos pelos fios rebeldes de seu cabelo que estavam em várias direções diferentes e notou que Louis não estava mais na cama. Ela levantou cambaleando em direção ao banheiro nem se dando conta de estar nua e abriu a torneira da pia jogando água em seu rosto na tentativa de espantar o sono e ela conseguiu assim que levantou seus olhos para se olhar no espelho.
Piscando os olhos repetidas vezes (seu nome) checava se estava mesmo vendo aquilo, havia marcas de dentes em quase todo lugar de seu corpo e ela sabia muito bem a quem ou a o que pertenciam. Ela levou seus dedos a seu ombro deslizando-os sobre os pequenos furinhos.
— Bom dia, meu amor. — Louis adentrou o banheiro apenas de cueca e abraçou a namorada por trás beijando-a no ombro.
— Por que não me disse o que era? — Louis levantou seu olhar para o espelho lembrando-se das marcas que deixou no corpo dela — Ah... Isso.
— Ah... Isso? Não tem nada de “ah... Isso". Você deveria ter me contado antes. — (seu nome) encara o namorado pelo espelho.
— É só um detalhe sobre mim, nada de muito importante. Me desculpe o exagero, mas você é gostosa por completo. — ele riu baixo, mas viu o olhar sério da garota.
— Não faça brincadeiras... Eu merecia saber. 
— Não é como se você não me escondesse algo. Aliás, temos que comprar lâmpadas novas para quase toda a casa... Você tem que se controlar um pouco mais. — ele deixou um beijo sobre a nuca da garota.
— Okay, você me pegou. Mas não banque o sanguessuga comigo, peça permissão antes de querer provar o meu gostinho novamente. — (seu nome) se vira nos braços de Louis o abraçando pelo pescoço.
— Você que manda, bruxinha, mas não me usa como cobaia nas suas macumbarias. — ele ri e (seu nome) bate de leve em seu ombro.
— É magia, idiota!
Em meio a risos os dois se beijam intensamente apertando seus corpos um contra no outro exterminando qualquer espaço entre eles. Louis, sem permissão, morde o lábio inferior de (seu nome) adicionando o gosto metálico ao beijo, essa é uma mania que ele não consegue evitar.


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Imagine Harry Styles | Mal Entendido



Depois de ter colocado as crianças para dormir e ter lido quase cinco capítulos do livro que escolhi para essa semana, ouvi o barulho da porta da frente tendo a certeza que Harry já está em casa. Ele é professor e trabalha a noite dando aulas em uma faculdade e a tarde para o ensino médio.
Me levanto da cama calçando minhas pantufas e saio do quarto descendo as escadas que da acesso a sala, Harry estava deixando as chaves sobre a mesa e sua jaqueta sobre o sofá.
— Você vai jantar, amor? — pergunto rindo em seguida com o pequeno susto que ele tomou.
— Que susto, (seu nome). — ele se vira para mim se aproximando e deixando um selinho em meus lábios — Eu vou tomar banho primeiro.
Harry começa a caminhar em direção ao nosso quarto e eu pego sua jaqueta subindo logo atrás dele. Guardo sua jaqueta assim que chego no quarto e me sento na cama enquanto ele está no banheiro.
— Como foi seu dia e o das crianças hoje, babe? — ele pergunta do banheiro e eu posso ouvir o barulho do chuveiro.
— O meu foi normal, a Darcy não chorou para ficar na escolinha e o Drew está eufórico com o Halloween. — falei enquanto encarava a porta do banheiro.
— Eu conversei com a Darcy sobre a escolinha… Acho que funcionou. — ele diz e eu assinto mesmo que ele não possa ver.
— Ela não parou de dizer hoje o quanto quer voltar amanhã. — sorrio lembrando a felicidade da minha pequena e minha atenção é roubada pelo celular de Harry sobre a cama — Seu celular está tocando, acho que é uma mensagem.
— Olha para mim, amor? — eu pego seu celular abrindo a mensagem.
— É a sua mãe… Ela disse que está com saudade.
— Depois eu telefono para ela, também estou com saudades.
Quando eu fui fechar o aplicativo de mensagem, eu apenas voltei as conversas e um número me chamou a atenção, ele não tinha nome como os outros e marcava que havia mandado imagens. Eu sei que não é legal invadir a privacidade dos outros, mas esse outro é o meu marido e ele nunca me escondeu nada.
Assim que abri a mensagem meus olhos se arregalaram e ficou um pouco difícil respirar, haviam duas fotos de uma garota pelada, uma nu frontal e outra nu de costas tirada pelo espelho. Eu não poderia me sentir mais enojada ao ler “Para o meu professor preferido, com muito carinho".
Eu não posso acreditar que ele está fazendo isso comigo, nós temos uma família e ele fica olhando garotas peladas no celular e sabe se lá o que ele faz quando está com esse tipo de alunas, ele dá aulas pré-vestibular aos sábados e a dúvida agora ronda a minha cabeça.
Será aulas pré-vestibulares ou só uma desculpa para se livrar da inútil aqui e ficar com garotas mais novas?
Nunca na minha vida eu me sentir como estou me sentindo agora, estou me sentindo ultrapassada, como um modelo antigo que você troca por um mais novo e eficiente.
— (Seu nome)?
Não sei desde quando ele está me chamando, mas eu prefiro apenas ignorar enquanto me deito na beirada da cama virada de costas para onde o Harry vai se deitar quando for dormir. Uma lágrima rola por meu rosto e eu apenas a  limpo com as costas da mão mordendo meu lábio para não desabar.
Alguns minutos depois Harry sai do banheiro e se senta ao meu lado na cama.
— Dormiu… — sussurra e beija meus cabelos — Boa noite, amor… — ele se deita ao meu lado me abraçando.

°•°•°•°•°•°•°•°

Uma semana se passou e eu não fiquei um dia sequer em paz de meus pensamentos, toda vez que Harry chegava em casa depois do trabalho ou quando eu o vejo com o celular na mão, minha cabeça se enche de pensamentos ruins e tudo que eu penso em fazer é gritar e correr para o mais longe possível.
Hoje também completa uma semana que eu não durmo mais no nosso quarto, eu inventei que a Darcy teve pesadelos e que não quer dormir sozinha, ele pediu que eu a levasse para dormir com nós dois, mas eu disse que não seria uma boa ideia para ela não se acostumar. Nós dois não temos nos falado muito também, ele fica em casa durante as manhãs, as crianças vão para escola e eu faço de tudo para não ficar junto com ele muito tempo.
Entro em casa depois de deixar as crianças em suas respectivas escolas e vejo que Harry me espera sentado no sofá, o que é uma droga porque ele nunca acorda tão cedo.
— Bom dia… — falo baixo sem o olhar direito caminhando em direção a cozinha.
— Vem aqui, (seu nome)… Precisamos conversar. — eu parei instantaneamente fechando meus olhos respirando fundo e caminho até ele me sentando no outro sofá, bem longe dele — Por que você está se afastando de mim?
— E-eu não estou… Estou normal. — me xingo mentalmente por gaguejar. Ao mesmo tempo que quero falar tudo que está entalado na minha garganta há uma semana, não quero falar nada.
— Ontem quando eu cheguei, fui até o quarto da Darcy onde você tem dormido e ela estava acordada ao seu lado. — ok, o que isso tem haver? — Eu perguntei o tipo de sonho que ela tem tido e ela disse que sonha com os pôneis do desenho… Isso não me parece um pesadelo.
Meus olhos se enchem de lágrimas e eu cerro meus dentes só de pensar a humilhação de dizer em voz alta que o meu marido gosta de ficar olhando meninas novas peladas. Minha respiração está descompassada e eu tento manter a calma quando na real eu quero explodir.
— O que está acontecendo, amor? — ele se aproxima se ajoelhando a minha frente e apoia sua mão em meu joelho. Eu apenas me levanto me afastando dele — (Seu apelido), fala para mim.
— Eu sei que você não gosta mais do que vê… Caralho, Harry, eu tive filhos e isso é um dos motivos de eu não ter o meu corpo de antes. — eu não consegui conter minhas lágrimas e Harry me olhou confuso — Você poderia ao menos respeitar que eu sou a mãe de seus filhos ao invés de ficar olhando fotos de adolescentes nuas no celular.
— O quê? Não! (Seu nome), não é o que você está pensando. — ele falou de uma vez — Você poderia ter dito que viu aquilo, eu teria te explicado.
— O que você queria que eu dissesse, Harry? Isso é uma humilhação, eu nunca fui tão humilhada na minha vida. Elas são suas alunas, são mais novas.
— Amor, não é nada disso. Tem uma garota que fica mandando essas fotos para mim, eu já disse para ela parar, mas não adianta.
— Se ela manda é porque você dá liberdade para esse tipo de coisa, ela não iria mandar nada se não tivesse o seu número. — fungo passando a mão em meu rosto limpando as lágrimas.
— Você sabe que eu sou bastante sério com o que eu faço, eu nunca daria esse tipo de liberdade para alunas nem se eu fosse solteiro. Eu amo você, (seu nome), amo nossos filhos e não destruiria nossa família por nenhuma garota mais nova, jamais.
— Por que as fotos ainda estavam no seu celular e por que essa garota tem o seu número? — meu choro já estava um pouco contido.
— Nós temos um grupo de ajuda, onde eu tiro dúvidas dos alunos e ela é um deles. Você viu as fotos então pôde ver também que a mensagem não tinha sido aberta, eu não olhei porque já sabia do que se tratava e só estava esperando a gente ir na casa da mamãe para pedir a Gemma que me ensine bloquear números. Eu prefiro livros à tecnologia, você sabe.
Eu fiquei em silêncio por alguns minutos pensando o quanto eu sou uma idiota por pensar isso do meu marido e melhor amigo. Eu conheço o Harry desde quando eu tinha quinze anos, temos cinco anos de namoro e doze de casamento, eu sei exatamente quando ele está mentindo e ele não está agora.
— Me desculpe… — eu caminhei até ele me jogando em seus braços — Eu sou uma idiota de pensar tudo isso.
— Está tudo bem, amor… Foi só um mal entendido. — ele me abraça apertado e beija meu rosto.
— Mal entendido que quase me fez pedir o divórcio… Só não o fiz por causa das crianças.  — falo um pouco envergonhada.
— Não fala isso nem brincando, por favor. — ele me aperta ainda mais em seus braços — Eu amo você, nossa família e ninguém mais.
— Eu não vou mais esconder quando alguma coisa estiver me chateando e você vai mudar de número de celular.
— Vai ser melhor assim.
Suas mãos seguraram meu rosto e nós nos beijamos como nunca na última semana que passamos na mesma casa, mas separados.omo nunca na última semana que passamos na mesma casa, mas separados.


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Imagine Louis Tomlinson | Liar



— Eu quera que você ficasse com a gente, mas sei você precisa realmente ir, eu entendo.
Um pequeno bico se formou nos lábios de (seu nome) enquanto ela estava de frente para o mardo que estava de costas para a porta olhando em seus olhos. Ela tinha sua barriga grande de sete meses mantendo sua mão sobre ela acariciando, um hábito que desenvolveu durante a gravidez.
— Eu preciso muito ir, amor... Sabia que independente de qualquer coisa, é vocês que eu amo. — Louis se inclinou beijando a barriga que gera seu filho e logo depois selou os lábios de sua mulher — Agora eu preciso ir.
(Seu nome) disse que os dois o amavam também e fechou a porta assim que o marido entrou no elevador. Ela realmente não queria que ele fosse, mas entende que é o trabalho dele e que não há como ela dizer não para poder ficar com ela e a garotinha em sua barriga. Em dois meses sua menina estará abrindo os olhos para o mundo pela primeira vez e ela mal pode esperar por esse momento.
A vida para ela é perfeita, nunca acreditou muito em finas felizes, mas o que ela e Louis construíram podia ser comparado a um no ponto de vista dela.Não demoraria muito para eles serem a família que ela sempre quis.
°•°•°
Horas depois de sair de casa Louis está jogado na cama encarando o teto enquanto uma mulher que não porta a aliança do compromisso que ele prometeu honrar, está nua ao seu lado. Sempre depois de fazer sexo com essa outra mulher, ele tem um momento de reflexão, não sabe ao certo como se deixou levar por ela, quando viu já estava envolvido demais e ainda não teve o pulso firme para terminar tudo.
(Seu nome) não merece isso e ele sabe muito bem, ela sempre foi uma mulher companheira, compreensiva e ela a ama mais que tudo, não só por ela estar carregando sua filha, mas por ser a mulher de sua vida. Ele não gosta nenhum pouco do que faz e das mentiras que conta, mas ele também não consegue se livrar dessa parte podre de sua vida.
No momento ele está nu e se sentindo péssimo em um dos maiores hotéis da Califórnia enquanto sua mulher está em Londres achando que ele está viajando a trabalho. Quando ele estava na frente do padre, dentro da igreja, ele não imaginava que dois anos depois estaria agindo como um completo cafajeste.
•°•°•
(Seu nome estava em casa limpando a parte de baixo da estante da sala quando ouviu o telefone fixo tocar alto um pouco distante dela. Com calma ela se levantou ela se levantou do chão e caminhou até o mesmo o atendimento antes de cair a ligação.
— Alô? — perguntou com o telefone apoiado na orelha e com a mão livre acariciava sua barriga.
— É da casa de Louis Tomlinson? — a voz de um homem soou do outro lado da linha.
— Sim, aqui é a esposa dele. Ele não se encontra no momento.
— A senhora, por favor, peça para que ele ligue para a empresa quando chegar. Diz que aconteceu um imprevisto e ele terá que retornar das férias. — (seu nome) franziu o cenho completamente confusa com o que o homem falou. Com toda certeza há algum erro.
— Acho que o senhor se enganou... Louis está em uma viagem à trabalho já fazem dois dias. Ele foi apresentar um novo projeto na Califórnia. — ela tratou de corrigir o erro.
— A senhora que está enganada... O seu marido está de férias e não temos nenhuma filial na Califórnia.
Esse foi o momento em que o coração de (seu nome) disparou de uma forma desproporcional a fazendo sentir uma pontada na parte baixa da barriga. Louis havia mentido para ela e as pessoas mentem porque geralmente está fazendo alguma coisa errada e ela não pode acreditar que ele é capaz disso.
Parada encarando um ponto fixo na sala sua mente viaja longe a impossibilitando de ouvir os chamados do homem ao telefone e as pontadas cada vez mais frequentes em sua barriga.
— Senhora? Senhora, está tudo bem? Senhora?
— E-está si- — (seu nome) interrompeu sua própria frase para gemer alto ao sentir uma pontada muito forte em sua barriga, ela até então não sabia o que estava acontecendo e foi quando algo começou a escorrer suas pernas.
— E-estou... Em trabalho de parto? 
Foi o que (seu nome) conseguiu dizer antes de soltar o telefone abraçando sua barriga e se curvando ao sentir outra dor a atingir, com medo de não conseguir andar caso demore muito, ela começa a dar pequenos passos em direção a porta chegando a mesma com certa dificuldade. Ao se encontrar no corredor do apartamento, ela bate na porta do vizinho pedindo ajuda.
°•°•°
Louis havia acabado de chegar do shopping depois de andar várias lojas acompanhando Danielle, seu celular havia ficado carregando e ele foi direto ao mesmo o ligando para que chegasse se havia alguma mensagem de (sua nome). Alguns segundos depois que ligou o celular, ele começou a tocar.
— Sim? — ele sabia que era o número de seu trabalho e estava feliz por dentro com o possível pedido para que ele volte a trabalhar, pelo menos ele estaria em casa.
— Eu tentei te ligar durante muito tempo e quando eu consegui falar com sua esposa ela entrou em trabalho de parto. Onde você está° — Louis começaria a rir se não fosse o seu chefe falando do outro lado do telefone. Ele sabe que seu chefe não gosta de brincadeira e nunca se prestaria a esse papel independente de quem seja, além de tudo o velho é bem família e não brincaria com esse assunto.
— Como assim? Não está na hora. — ele tentou não demonstrar, mas está bastante preocupado. Mesmo que ele faça besteira, sua mulher e sua filha sempre serão importantes que tudo no mundo.
—Eu não sei o que houve, estávamos conversando e ela ficou muda de repente, depois disse que estava em trabalho de parto e nada mais.
E foi o suficiente para que Louis dissesse apenas um rápido "tchau" para o homem e correr até seus documentos dando o fora do hotel sem nem mesmo falar com Danielle que estava no banheiro.
...
Algumas horas depois, Louis já estava no hospital em pé ao lado da cama que (seu nome) se encontra, ele havia conversado com o médico e visitado sua pequena que estava na incubadora cercada de outros bebês prematuros como ela ou em casos piores que o dela.
(Seu nome) estava dormindo desde que ele chegou o que o leva a sentir culpa por não ter estado com ela em um momento complicado como esse. Pelo o que ele conhece dela, sabe que ela ficou apavorada e com medo de perder a bebê, qualquer um apessoa ficaria e ele não estava com ela.
Olhando-a dormir ele tomou uma decisão que deveria ter tomado a muito tempo, de certa forma não deveria ter sido tomada, não deveria nem estar em pauta, pois se ele tivesse resistido a sedução de Danielle e se mantido fiel não estaria com a culpa de ter deixado suas garotas em perigo. ele será forte pelas duas, cortará os laços e a comunicação com Danielle, e manterá tudo em segredo para não correr o risco de (seu nome) deixá-lo ao saber desse deslize que ele cometeu.
É egoísta, mas ele a ama e não quer ver sua família ser destruída sem antes mesmo ser de fato formada.
— Onde você estava? — Louis ouviu a voz um pouco rouca de (seu nome) desviando seu olhar para ela e sorrindo ao ver que ela está bem.
— Vocês me assustaram, nós temos uma menininha muito apressada. — ele riu fraco tentando mudar de assunto.
— Ligaram do seu trabalho... Você está de férias e mentiu para mim. — (seu nome) manteve o assunto.
— Foi um engano, amor... Eu estava viajando a trabalho e quem ligou foi um estagiário novo e ele me confundiu com outro funcionário. — ele sorriu fraco acariciando os cabelos da mulher — Agora eu estou de férias... Eu liguei para o chefe e contei a novidade, ele me deu alguns dias para que eu fique com vocês. — Louis mentiu... De novo. Mas agora é por uma boa causa, não?!
— Melhor assim... — (seu nome) sorriu se sentindo aliviada por ter sido apenas um mal entendido — Você a viu? Eu a vi por um momento e ela é tão linda.
— Eu a vi pelo vidro e me sinto o pai mais sortudo de todo mundo. — Louis mostrou-se animado deixando de lado por um tempo a culpa da traição — Eu conversei com o médico e ela terá que ficar alguns dias em observação e teremos que acompanhar todo o processo de desenvolvimento até que ela saia daqui, mas mesmo com esses detalhes eu não consigo deixar de estar feliz em tê-la.
— Eu me sinto da mesma forma, farei de tudo para que nossa bebê fique segura e bem o suficiente para conhecer nossa casa.
Louis deixou um beijo rápido sobre os lábios da esposa a pedindo para descansar, pois eles teriam uma longa estadia no hospital até que a pequena Hope pudesse enfim ir para casa.



Espero que vocês gostem :)
E Jéssi eu recebi seu pedido e o farei assim que possível