SEUNOME HANSEN’S POV
- Ganhei!
– falei ao colocar a carta 9 azul do jogo Uno com as outras.
- Amor...
– Liam me mostrou sua +4.
- Ah. –
fiz biquinho. – Eu preferiria ter perdido a ser enganada.
Ele riu e
me deu um selinho rápido desfazendo meu biquinho. Peguei meu celular e observei
nossa foto tirada há poucos dias. Eram 15h20. Liam ajuntava as cartas e
colocava na caixa, ao terminar ele se sentou no sofá comigo ao seu lado.
- Ainda
temos 40 minutos. – falei ao ligar a TV.
- Hm... Tá
com fome? – perguntou.
- Um
pouco. – ele assentiu e nós fomos à cozinha. Sentei-me ao balcão enquanto o via
pegando alguns ingredientes, já até sabia que ele faria seu sanduíche divino. –
Amor, lembra-se de quando a gente se conheceu?
- Claro,
tem como esquecer? – falou de um jeito engraçado me fazendo soltar uma risada
fraca.
LIAM PAYNE’S POV
Eu estava andando por perto
porque iria encontrar-me com Niall que queria ajuda com uma garota que ele
estava saindo há um tempo. Passei pela livraria e pensei que ele pudesse dar um
livro ou CD nosso para a moça, então entrei e quando abri a porta e escutei o
sininho, vi uma figura caída no chão.
- Desculpe o desastre. –
falei à garota que me encarava brava. Estendi minha mão para ajudá-la e ela
aceitou meio relutante. – Está tudo bem?
- Está, mas eu também não
reparei em você abrindo a porta. Então os dois são culpados. – sorriu. Cara, a
melhor coisa que eu adoro nas garotas, são os sorrisos, é como se ela quisesse
mostrar sem palavras como se sentia bem ou feliz.
- Posso saber o nome da
minha vítima? – perguntei brincalhão.
- É SeuNome Hansen e o seu?
- Liam Payne. – dei de
ombros.
- Então temos uma estrela
aqui? Uau, minha irmã gostaria de estar no meu lugar. – ri baixo. – Bom, Liam,
me desculpe, mas eu tenho que ir. Eu fiquei de encontrar uma amiga na London
Eye e não posso me atrasar.
- Eu também estou indo à
London Eye, podemos ir juntos? – ela assentiu e deu outro sorriso bonito que me
fez querer sorrir também.
- Liam,
para de falar do meu sorriso! Ele nem se compara ao seu. – SeuNome me disse
consideravelmente brava, ela odiava ficar sem graça na minha frente.
- Tudo
bem, quer contar agora? – ela deu de ombros e sorriu, o que (como sempre) me
deixou fascinado.
SEUNOME HANSEN’S POV
Nós andávamos em direção à
London Eye que não era tão longe dali. Julie, minha amiga, me pediu para passar
na livraria e comprar outro exemplar de A Culpa É Das Estrelas porque estragou
o seu. Em seguida, eu a encontraria no lugar marcado para me fazer de castiçal
e vela. O garoto era divertido, ele tinha 20 anos, era cantor (como eu já
sabia, Anna insiste em colar pôsteres da tal banda na porta do quarto) e estava
de folga passeando hoje.
- Você parece ser uma
garota estudiosa, SeuNome. – ele sorriu. O que eu achei a coisa mais fofa do
mundo.
- Estudiosa não, eu detesto
estudar. Se você soubesse a peste qual eu sou na sala de aula, mas eu me esforço
para tirar boas notas. – Nós rimos.
- Eu era estudioso na época
de colégio, apenas sofri bullying mais novo.
- Você sofreu bullying? –
perguntei incrédula e ele assentiu. Meu Deus, eu não sei se relatei, mas ele é
lindo e não tem como este homem ter sofrido bullying na infância. – Por quê?
- Eu era um garoto
gordinho. – deu de ombros.
- Não consigo te imaginar
gordinho por causa disso que você chama de músculos. – rimos novamente.
Chegamos ao parque, cujo
ficava London Eye, e fomos procurar nossos amigos. Liam e eu nos despedimos não
nos importando se veríamo-nos novamente ou não.
- Bom, tchau, foi bom te
conhecer. – sorri.
- Tchau. – ele sorriu e se
aproximou para dar um beijo no meu rosto, quando...
- SEUNOME! ATÉ QUE ENFIM
VOCÊ CHEGOU E... – ela parou estática quando viu meu “acompanhante”. – Você é
Liam Payne, não é? – ele assentiu risonho. – Você sabe onde o Niall se enfiou?
São três e meia e ele não apareceu.
- O tal Niall é seu amigo?
– perguntei ao Liam e ele assentiu. – Então se você veio dar uma força ao seu
amigo e eu à Ju, nós podemos continuar conversando.
Logo, eu vejo o tal
irlandês que minha irmã tanto ama vindo em nossa direção. Fomos apresentados
por Julie e Liam e em seguida o quase casal saiu para curtirem o dia no parque
juntos.
- Não
acredito que a gorda da Julie me impediu de beijar teu rosto porque o Niall não
tinha chegado. – Liam disse colocando dois sanduíches o balcão e sentando-se de
frente para mim.
- Por quê?
– perguntei antes de morder o divino lanche e beber um pouco do meu suco.
- Porque
eu iria virar e te beijar, ué. – disse como se fosse a coisa mais normal do
mundo.
- Como
você é tarado, Liam Payne! – o repreendi brincalhona. Ele deu de ombros e me
deu um beijo rápido.
-
Continua. – me incentivou ao pararmos.
Liam escutava atentamente
todos os trotes que participei na escola e como minha mãe não gostava que eu
tivesse esse jeito de garota-que-não-liga-para-o-que-os-outros-dizem. Havia
vezes em que eu parava e perguntava se ele estava entediado, porque claro, em
alguma hora ele se cansaria de me ouvir falar.
- Desde então, eu sou
exclusa de brincadeira em família porque minha mãe não gosta do meu nível de
brincadeira e tals. Mas eu me acostumei, passei a ignorar e isso e comecei a
ser reconhecida como anti-social. Alguns dizem que eu emagreci porque me
esqueço de comer e dizem que eu estou apaixonada; o que sempre me faz soltar
uma risada falsa porque é difícil isso acontecer. – falei pegando mais um
pedaço do meu algodão doce.
Liam sorriu e começou a se
aproximar, eu não fiz nada, realmente tinha achado ele bonito e se nós
ficássemos, não seria como se no outro dia o mundo soubesse que estaríamos
namorando. Digo, em partes não, porque às vezes nem lembro de que ele é famoso.
Ele me beijou. Colocou uma
das mãos na minha cintura, enquanto a outra acariciava a minha coxa, quanto as
minhas mãos, foram as duas para sua nuca. Ao pedir passagem para aprofundar o
beijo, eu cedi na hora e caramba, eu senti que não conseguia me arrepender e
enquanto nossas línguas se encontravam, era como se fosse acontecer de novo.
Quando o fôlego se acabou,
nós sorrimos um para o outro e ele começou a me falar normalmente a parte da
vida dele qual eu não sabia.
Eu me sentia bem depois
daquele beijo, não sei era como se fosse viciante ou se fosse acontecer outras
vezes e aconteceu! Beijamos-nos mais três vezes, e foi quando seu amigo e Julie
chegaram que nós nos despedimos e trocamos telefones.
- Quer
dizer que meu beijo é viciante, SeuNome? – ele me encarou. Franzi o nariz e
revirei os olhos.
- Ah, Liam,
vai tomar no cu. Era o que eu pensava àquela hora, ué. Conta agora, que eu
cansei. – ele riu de mim e voltou a falar.
LIAM PAYNE’S POV
Depois daquele dia com a
garota problemática, eu nunca mais consegui esquecer. Recusava baladas com os
garotos apenas pra passar mais uma noite no Skype conversando com ela. Minha ex
me ligou outro dia, dizendo que sentia saudades, mas eu não sentia. Queria
experimentar aquele beijo de novo.
O quinto encontro entre
SeuNome e eu, foi quando eu a convidei para almoçar comigo, no meu apartamento
mesmo. Sabia que a garota era humilde e não gostava de extravagâncias. Já
estávamos saindo há dois meses e eu queria saber que rumo ela queria dali para
frente e mesmo que ficássemos toda vez que nos encontrávamos, eu não queria
ficar só por isso.
Ela bateu na porta de casa
e eu abri. Estava diferente dessa vez, o eu me fez pensar que tinha influência
de Julie em seu traje. Usava uma calça com uma bota curta de salto preta e uma
de suas camisas de desenhos animados com uma jaqueta de couro preta por cima. A
garota sorriu e me cumprimentou com um beijo no rosto, me fazendo sentir o seu
ótimo perfume de sempre.
- O que o chefe Payne
cozinhou para almoçarmos? – perguntou brincalhona.
- Na verdade... Não digo
que sei cozinhar, porque é verdade. Mas eu pedi uma lasanha para nós dois. Já
chegou, é só sentarmos à mesa e comer. SeuNome assentiu e nos dirigimos até a
cozinha, enfim.
Ainda não sabia como dizer
que queria saber se ela estava disposta a tomar um novo rumo para o caso não
denominado que nós tínhamos, mas eu pensaria neste meio tempo.
Era domingo e ela me
contava sobre a semana na escola e sobre a festa que teve com a família na
semana. Dizem que homem fica quieto para deixar a mulher falar enquanto pode e
depois levá-la para cama, no meu caso, é diferente. Eu deixava SeuNome falar
por gostar da calma que a voz dela trazia.
- Liam, você me parece
nervoso com algo nem venha mentir porque te conheço muito bem. – suspirei
depois da frase dela. Era agora ou nunca que eu contaria.
- Bom, SeuNome, é que... A
gente já fica algum tempo, você tem atitudes tão fascinantes que acho que nem
eu faria. Vou ser bem direto porque odeio enrolar. Eu quero saber até onde nós
vamos continuar com essa amizade colorida, porque eu... Eu gosto mesmo de você
e tô ficando cansado de isso ser só um rolo. – desabafei bem rápido que depois
me dei conta das palavras ditas.
- Eu só estava esperando
sua opinião disso tudo, Liam. – sorriu e bebeu um gole de sua taça de vinho. A
mãe dessa menina acha que eu a levei ao mau caminho, oh moça, ela já era meio
assim quando conheci.
- De um modo menos formal,
porque sei que você não é assim, quando nós vamos poder assumir isso?
- Eu preferiria um pedido
de namoro mais formal. – sorriu irônica.
- Tudo bem. – o que essa
menina não pede sorrindo que eu não faço chorando? – SeuNome Hansen, você
aceita namorar comigo?
Nós rimos pela tamanha formalidade,
eu era um cara formal, menos com ela.
- É claro que eu aceito
Liam, mesmo que você pedisse mil vezes.
E nós nos beijamos outra
incansável vez. Foi bem real, sabe, agora os éramos reais e mesmo que tivesse
um bloqueio de sua família para nossa “amizade”, eu não ligava. Queria ser tudo
o que ela sempre precisou e bem... Eu seria felizmente.
- Nossa
não sabia que nossa amizade colorida incomodava. – ela disse rindo.
- Não digo
que incomodava, é que você é tão diferente das garotas eu estava acostumado,
que acabei sentindo necessidade de perguntar para onde ir. Vai que você
dissesse que queria ficar só na amizade. – dei de ombros.
- Sabe o
que eu reparei? – perguntou. – O ato de você dar de ombros, me faz querer fazer
isso quando tô brava com a minha mãe e ela fica “SeuNome, tudo culpa daquele
garoto, você não era assim”.
- Digamos
que eu te coloquei no caminho certo. – soltei um sorriso bobo.
- Caminho
certo? Você? Tem certeza, Liam? Amor, de santo você só tem a cara, por que
você não é NADINHA santo. – olhei no relógio do micro-ondas e faltavam cinco
para as quatro.
- Nossa
vai ficar sem beijo. – falei pegando a chave do carro. SeuNome veio atrás com
sua mochila.
- Deixa,
quem vai pedir é você. – deu de ombros. E ela estava completamente certa, era a
única que sabia me domar em todos os sentidos, SeuNome é a única que me
enlouquece e me faz perder a sanidade.
Eu, enfim,
fui deixá-la em casa. Digamos que nem sempre o Sr. e a Sra. Hansen aceitaram
nosso namoro. E tudo isso por causa de uma garota problemática.
Esse Imagine é da Nicole Oliveira, também uma das inscritas para ser adm. Obrigado amore, pela colaboração... Hoje ainda tem mais! Bjos!
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