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Bring Me To Life | Capítulo 6

 
Bring Me To Life - Daniella Menezes   



Fiquei sentado ali naquele banco por mais ou menos uns vinte minutos, até que resolvi andar para um lugar não especifico. Eu só queria andar, sem rumo, sem direção, sem vida.
Levantei rapidamente, e comecei a andar, desvie de uma criancinha que andava de bicicleta e esbarrei em uma menina derramando seu chocolate quente.
- Des.. Desculpe-me..
Eu disse abaixando e pegando o copo, a mesma se abaixou na mesma hora que eu, estendi a mão para pegar o copo e ela também. Nossas mãos se encontraram e nós nos olhamos.
 Seus olhos eram negros e profundos, qualquer um se perdia naqueles lindos olhos. Ela usava uma maquiagem escura e batom vermelho, calça jeans, bota e uma jaqueta de couro.
XXX: - Está tudo bem a culpa foi minha, eu estava distraída!
- Não, a culpa é minha. (Levantei estendendo a mão para a mesma, que pegou e se levantou.)
XXX: - Obrigado.
- Vou ti pagar outro chocolate.
XXX: - Que isso, não precisa, já estava no final!
- Eu insisto.
XXX: - Está bem.
- Fique aqui que eu vou lá comprar outro!
Ela assentiu e eu fui comprar o chocolate, minutos depois eu estava de volta.
- Aqui seu chocolate. (Estendi a mão) – Desculpe pela demora!
Sentei-me no banco ao lado dela. Vi Hannah e Dean saindo da cafeteria que ficava de frente para o parque. Meus olhos encheram de lágrimas.
Abaixei a cabeça passando a mão no rosto.
XXX: - Está tudo bem com você?
- Sim.
XXX: - Tem certeza?
- Não.
XXX: - Se não quiser falar, eu vou entender eu sou só uma pessoa que você acabou de conhecer.
- Isso não é o problema, o problema é ela. (Eu apontei para a Hannah)
XXX: - Hannah Roeick.
Eu a olhei.
- Você a conheci?
XXX: - Mais ou menos, é uma longa história.
- Eu tenho tempo.
XXX: - Acredite você não vai querer saber! Por que ela é o problema?
- Minha ex-namorada nós namoramos por quatro anos, hoje de manhã ela estava lá minha casa, toda arrependida, chorando, triste e agora está ali (Eu apontei para ela) – Alegre, sorrindo, se divertindo, enquanto eu estou aqui (Fiz uma pausa) – Triste acabado (Minha voz falhou) – Morrendo aos poucos por não está com a mulher que eu amo! (Eu agora chorava) – Eu estou despedaçado!
XXX: - Eu sinto muito.
- Eu também, sinto mais ainda por vê-la com esse filho da... (Me calei para não falar besteira) - Sinto por ela ter se tornado essa pessoa horrível sem que eu percebesse, por que a Hannah que eu conheci há quarto anos atrás nunca faria isso!
XXX: - Talvez ela já fosse assim e você não percebeu talvez, você tenha conhecido uma Hannah que não existe!
- Quando eu a olhei pela primeira vez e me dei conta da sua presença me senti no topo do Empire State, senti o planeta inteiro debaixo dos meus pés. (Fiz uma pausa para recompor minha voz e segurar minhas lágrimas) – Quando soube que ela me traiu senti como se faltasse chão debaixo dos meus pés, senti que o mundo havia acabado e que a vida tinha perdido completamente o sentido para mim, senti que eu não pertencia mais a esse mundo.
XXX: - Sei o que você está sentindo! Um dia eu amei alguém e de repente me vi perdida, sem ele, sem rumo, sem sentido, sem vida!
- Pensei que ninguém nunca fosse entender o que eu sinto. (Sussurrei) – Um erro trás tristeza eterna.
XXX: - Vou te dar uma razão para viver!
- Qual?
XXX: - Sua família, seus amigos, as pessoas mais importantes da sua vida pode ser até o seu cachorro se tiver um. Não deixe que aquela idiota estrague sua vida, não deixe que o que ela fez com você interrompe seus sonhos, seus desejos. Quando me magoaram eu não tinha ninguém, era só eu e uma droga de coração quebrado. Então viva e mostre para ela que você é melhor do que ela pensa.
Ela levantou e jogou o copo no lixo.
 - Viver!
XXX: - Isso é o que podemos fazer enquanto estamos vivos aproveitar a vida, depois que morrermos nada mais vai fazer sentido.
- Obrigado pela atenção.
Ela sorriu.
XXX: - Agora eu tenho que ir.
Ela começou a andar para atravessar a rua, fiquei sentado no banco pensando no que eu acabará de ouvir. De repente percebi que não sabia o nome dela, ela estava entrando no carro quando eu a gritei.
- Ei, você não me disse seu nome?
Ela me olhou
XXX: - Meu nome é Seunome.
Ela entrou no carro e deu partida.


(...)

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